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terça-feira, 6 de setembro de 2016

AULA MEJUC: SEXO ENERGIA CONSTRUTIVA

MEJUC - MOCIDADE ESPÍRITA JOVENS UNIDAS EM CRISTO

CENTRO ESPÍRITA DESPERTAR DE LUZ




TEMA: SEXO – ENERGIA CONSTRUTIVA

 

A aula realizada foi baseada nas obras:

·         Vida e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel - www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L67.pdf

·         O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec

·         O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

 

Para elucidação do assunto, os alunos assistiram aos vídeos:

·         Sexualidade - https://youtu.be/2Dx2R1p-T-Y
1.       

·         Masturbação e sexo virtual na visão Espírita - Gabriel Salum https://www.youtube.com/watch?v=KwOiQ2Sjld8

 

Em seguida foi realizado um debate sobre o tema, que tiveram por base inicial as questões de fixação:

1) como o espiritismo entende a sexualidade?
2) a reprodução é uma Lei dos homens ou divina?
3) os espíritos tem sexo? Justifique porque nascemos como homens ou mulheres?
4) qual principal energia presente no sexo?
5) além da atividade reprodutiva, as energias do sexo podem ser canalizadas para outras atividades da vida de forma benéfica. Cite ao menos 2 outras atividades?
6) qual o entendimento da sexualidade nos dias atuais?
7) com quem buscar orientações sobre sexualidade?
8) evitar o sexo seria a melhor opção para o uso correto dessas energias? Justifique sua resposta?

No fechamento da aula proposta, tivemos a participação do Luiz Alexandre, Músico e Professor, com muita experiência didática com os jovens, o qual trouxe o assunto: “O uso indevido das redes sociais ” e “Acesso a sites de conteúdo pornográficos”, esclarecendo sobre o tipo de  influencia energética que imagens de baixo teor podem causar na vida dos jovens e também dos adultos.

 

Conteúdo:

Energia Sexual

 

“A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de

 que se reveste.”

 

“À medida que a individualidade evolui, no entanto, passa a  compreender que a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego dig-no, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméri-tas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da 

beleza e do  amor, na  evolução  e  burilamento da  vida no  Planeta.”

 

“Atento a isso, identifica na criatura que se lhe afina com os propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual, suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio e capaz de lhe revitalizar as forças com que se põe no encalço do  trabalho  imprescindível  à  própria  evolução.  Em nenhum caso, ser ­nos ­á lícito subestimar a importância da energia sexual que, na essência, 

verte da criação Divina para a constituição e sustentação de todas as criaturas. Com ela e por ela é que todas as civilizações da Terra se levantaram, legando ao homem preciosa herança na 

viagem para a sublimação definitiva, entendendo­-se, porém, que criatura alguma, no plano da 

razão, se utilizará dela, nas relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes, 

construtiva ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe  der.”

 

Livro: Vida e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel

 

 

O  dever  íntimo  do  homem  fica   entregue  ao  seu   livre ­  arbítrio.  O  aguilhão  da   consciência ,  guardião  da   probidade  interior,   o  adverte  e  sustenta;  mas,  muitas  vezes  se  mostra   impotente  diante  dos sofismas  da   paixão.  Fielmente  observado, o  dever do coração eleva  o  homem ; porém, como  determiná-­lo  com  exatidão?   Onde  começa   ele ?   O  dever  principia   sem pre,  para   cada   um  de  vós,  do  ponto  em  que  ameaçais  a   felicidade  ou   a   tranquilidade do  vosso  próximo;  acaba  no  limite que não  desejais  ninguém transponha com r elação a  vossa .  

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. XVII, Item 7

 

 

Compromisso afetivo

 

Para que não sejamos mutilados psíquicos, urge não mutilar o próximo. Em matéria de afetivida-de, no curso dos séculos, vezes inúmeras disparamos na direção do narcisismo e, estirados na 

volúpia do prazer estéril, espezinhamos sentimentos  alheios,  impelindo  criaturas  estimáveis  e  nobre sa processos de angústia e criminalidade, depois de prendê-­las a nós mesmos com o víncu-lo de promessas brilhantes, das quais nos descartamos em movimentação imponderada. Toda 

vez que  determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo  neste sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece ­se entre ambas um  circuito  de  forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de recipro-cidade.  Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa,  lesa  o  outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse 
compromisso venha a ser efetuado. É dada a ruptura no sistema de permuta das cargas magnéti-cas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos 
superiores na autodefensiva, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que,
 muitas vezes, raiana delinquência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem 

no  agressor,  que  partilhará  das  consequências  desencadeadas  por  ele  próprio, debitando­se­lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que  carreará para o futuro. Sabemos que a Justiça Humana comina punições para os atos  de pilhagem na esfera das realidades objetivas, considerando a respeitabilidade dos  interesses alheios; no entanto, os legisladores terrestres perceberão igualmente, um  dia, que a Justiça Divina alcança também os contraventores da Lei do Amor e  determina  se  lhes  instale  nas  consciências  os  reflexos  do  saque  afetivo  que  perpetram contra os outros. Daí procede a clara certeza de que não escaparemos das  equações  infelizes  dos  compromissos  de  ordem  sentimental,  injustamente  menosprezados,  que  resgataremos  em  tempo  hábil,  parcela  a  parcela,  pela  contabilidade dos princípios de causa e efeito. Reencarnados que estaremos sempre,  nesse sentido, até exonerar o próprio espírito das mutilações e conflitos hauridos no  clima da irreflexão, aprenderemos no corpo de nossas próprias manifestações ou no  ambiente da vivência pessoal, através da penalogia sem cárcere aparente, que nunca  lesaremos a outrem sem lesar a nós.”

Livro: Vida e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel

 

 

Controle Sexual

 

perguntemos a  nós mesmos se nos seria lícito abandonar, no mundo, os compromissos de natureza  afetiva, assumidos diante uns dos outros. Assim nos externamos para considerar que  a  ligação  sexual  entre  dois  seres  na  Terra  envolve  a  obrigação  de  proteger  a  tranquilidade e o equilíbrio de alguém que, no caso, é o parceiro ou a parceira da  experiência “a dois”, e, muito comumente, os “dois” se transfiguram em outros  mais,  na  pessoa  dos  filhos  e  demais  descendentes.  Urge,  desse  modo,  evitar  arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, para que a desordem nos  ajustes propostos ou aceitos não venha a romper a segurança daquele ou daquela que  tomamos sob nossa assistência e cuidado, com reflexos destrutivos sobre todo o  grupo,  em  que  nos  arraigamos  através  da  afinidade.  Não  se  trata,  em  nossas  definições, do chamado“vínculo indissolvível” criado por leis humanas, de vez que,  em  toda  parte,  encontramos  companheiros  e  companheiras  lesados  pelo comportamento  de  parceiros  escolhidos  para  a  vivência sexual  e  que,  por isso  mesmo, adquirem, depois de prejudicados, o direitonatural de se vincularem à outra  ligação ou a outras ligações subsequentes, procurando companhia ao nível de sua  confiança e respeitabilidade; reportamo­nos ao impositivo da lealdade que deve ser  respondida com lealdade, seja qual for o tipo de união em que os parceiros se  comuniquem sexualmente umcom o outro, sustentando o equilíbriorecíproco.

Considerado o exposto, os participantes da comunhão afetiva, conscientes  dos deveres que assumem, precisam examinar até que ponto terão gerado as causas  da indisciplina ou deserção naquele ou naquela que desistiu da própria segurança  íntima para se atirar à leviandade. Justo ponderar quanto a isso, porquanto, em  muitas ocorrências dessa espécie, não é somente aquele ou aquela que se revelam  desleais, aos próprios compromissos, o culpado pela ruptura na ligação afetiva, mas  igualmente o companheiro ou a companheira que, por desídia ou frieza, mesquinhez  ou irreflexão nos votos abraçados, induz a parceira ou o parceiro a resvalarem para a  insegurança,  no  campo  do  afeto,  atraindo  perturbações  de  feição  e  tamanho  imprevisíveis.”

Livro: Vida e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel

 
 

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