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terça-feira, 12 de julho de 2016

PALESTRA: DIÁLOGO A BASE DA BOA CONVIVENCIA

Nossa Aula: DIÁLOGO - A BASE DA BOA CONVIVENCIA, contou com a presença da Psicóloga Espírita Andréa Botelho, que nos levou a reflexão sobre a importancia do autoconhecimento, do respeito às limitações proprias e do próximo, e da importancia de "ESCUTAR".
Obrigada Andréa, por nos propiciar uma aula tão esclarecedora.


DIÁLOGO : A BASE PARA A BOA CONVIVENCIA
A harmonia familiar é muito importante para a saúde física, mental e emocional de todos os membros. O amor é essencial. Mas o dialogo é fundamental. Falar o que sente, expressar as emoções, colocar para fora as raivas: discutir a relação faz parte do crescimento e da união da família.

Temos que fortalecer os laços familiares e a comunicação em todas as fases da vida em família. O diálogo é uma ferramenta que abre as portas para uma boa convivência, enquanto o silêncio total nos leva ao egoísmo e a solidão.

"A comunicação é uma coisa natural que surge espontaneamente quando os pais e as crianças estão em contato constante. Se os pais são dedicados quase exclusivamente ao trabalho, vendo televisão e outras distrações, e muito pouco para seus filhos, os adolescentes irão vê-los como pessoas distantes e buscarão a comunicação com outros parceiros”.

 A família reúne pessoas com diversidade de formações e histórias. Há famílias espirituais (com laços que vão além da brevidade material) e famílias corporais (cujos vínculos coincidem com a efemeridade da matéria).

Do ponto de vista espiritual, a oportunidade do reencontro familiar pode ser a reprodução de laços de afinidade de muitas encarnações. Por isso Comunicação familiar positiva também resulta em adequada auto-estima em adolescentes, facilitando o seu desenvolvimento.

 Em todo núcleo familiar é importante fortalecermos os afetos.

Os filhos devem aprender a respeitar limites e a ter responsabilidades cada vez mais abrangentes. Fica mais claro entender limites ao se compreender as conseqüências de atitudes e decisões. Nesta comunicação é necessário dizer o que se sente, sem fantasiar as situações.

Em “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman recomenda aos pais:
-Aceite que a adolescência é a época em que os filhos se separam dos pais;
-Mostre respeito pelo seu adolescente;
-Proporcione uma comunidade a seu filho;

-Estimule seu filho a decidir sozinho e continue a ser seu preparador emocional.

 As dificuldades de diálogo entre pais e adolescentes são um dos fatores de risco familiares mais estreitamente relacionadas com o desenvolvimento de problemas de saúde mental em crianças, tais como a presença de sintomas depressivos, ansiedade e estresse. Em outros casos, adolescentes podem recorrer a grupos de amigos que usam substâncias químicas, e tendem a serem isolados ou conflituosos.

Segundo Joanna de Angelis, o adolescente, tratando-se de espírito viajor de longas jornadas, traz débitos dos quais muitas vezes não se desincumbiu conforme o esperado, propondo-se agora ao ressarcimento. Neste sentido se faz mister a educação. A libertação dos vícios anteriores e a aquisição de novos valores que os contrabalancem, superando-os, é a tarefa espiritual desta etapa. Amor, conhecimento e disciplina: eis as ferramentas que lhes insculpirão no ser as lições que os acompanharão para sempre.

O lar é escola de dignificação humana e a família jamais dará lugar ao egoísmo, de modo que não irá desaparecer da sociedade terrestre. Ao contrário do que parece nos tempos atuais, a família não está em decadência. Está, como os velhos padrões de uma forma geral, em processo de transformação.

O próprio instinto gregário conduz o ser humano na busca por viver em grupo, e a convivência entre filhos e pais é recurso psicoterapêutico valioso. Neste espaço, trabalha-se e supera-se as exigências do ego, dando lugar aos interesses gerais e superando reminiscências anteriores.

Ser filho é oportunidade de aprender a ser pai/mãe. Não sabendo exercer obediência e submissão, dificilmente saberá orientar. Cabe aos pais graves responsabilidades com relação aos filhos e a estes, da mesma forma, com os pais, devendo aos últimos afeto e cuidados, independente de o merecerem ou não.

Se ele agride, não revides com violência. Demonstra a utilidade das tuas forças morais de tal modo, que no conflito em que ele se debate, nasça-lhe o desejo de possuir a paz que tu desfrutas. (Marcelo Ribeiro)

Os feixes nervosos, carregados de energia e vitalidade, dão ao jovem a impressão de poder. A impulsividade pode fazer arrastar-se ao prazer imediato, mas também pode ser disciplinada através das tarefas dignificantes, evitando-se o ócio e o relaxamento demorado.

O diálogo franco é fundamental, dissolvendo de início os desentendimentos, antes que tomem proporções significativas. Não há assunto que não possa ser abordado com amor, no lar, sem expor as chagas alheias. Quando essa amizade não for encontrada em casa, o adolescente buscará fora, muitas vezes em ambiente pouco saudável.

            Recomenda-se, por fim, a procura de tratamento psicológico nos casos em que se observe:

- isolamento excessivo (família, amigos, escola);

- alterações constantes e extremas no humor (entre euforia e depressão);

- agressividade excessiva;

- dificuldades escolares sem motivos aparentes;

- dificuldades sexuais (com relação a si mesmo ou na relação com outra pessoa).

Ao final da Adolescência:

O final da adolescência tem como característica crucial a aquisição das prerrogativas do adulto: independência, contribuição criativa para a sociedade, desenvolvimento de um senso de intimidade que pode conduzir o jovem a constituir nova família.  Entretanto, o amadurecimento psicológico não necessariamente acompanha as mudanças fisiológicas, de modo que podemos observar diferenças entre crescimento intelectual e emocional.

            Os atavismos sociais e culturais relacionados à forma como se lida com a personalidade em formação da criança e do adolescente, que podem se exprimir tais como rigidez ou negligência, imprimem em seu psiquismo insegurança, temores, desorganização. Estes tenderão a se manifestar na idade adulta através de comportamentos agressivos ou dependentes, dentre outros, que escondem conflitos interiores diversos na busca por sentir-se amado.

Para conquistar o amadurecimento almejado, adentrando-se nas etapas seguintes da trajetória terrena, é fundamental enfrentar com amor as dificuldades não superadas da infância, e utilizando-se de informações novas, ir diluindo-lhe as fixações. Reconhecer-se como o ser eterno que é e não olvidar jamais as máximas “fazer a outrem o que gostaria para si mesmo” como trilha segura ao conhecimento de si e do mundo, que permitirá a definição dos rumos a serem traçados para execução na fase seguinte.

6-Universo Afetivo
Toda emoção tem um papel a nos ensinar: alegria (nos otimizar); tristeza (nos introspectar); raiva (gerar autonomia); medo (conduzir à prudência); preocupação (planejamento).
O adolescente é um ser que “adora” e “sente”, sujeito a transformações intensas e mais sensível às emoções que em qualquer outra etapa normal do desenvolvimento humano. Na família, deve-se criar o ambiente afetivo propício ao amor, à auto-estima e ao aprendizado das emoções.

7-Ingratidão dos Filhos
A família nos oferece oportunidades de praticar a caridade. Não se trata somente de preocupação com a manutenção material do lar, mas também de aspectos como a prática da tolerância, do perdão, do esquecimento de injúrias e desinteligências. É indispensável o esforço para vencer o egoísmo e o orgulho.

8-Moral estranha
Jesus, em Matheus 19:29, cita a necessidade de seus seguidores de abandonarem seus pais para alcançar o reino de Deus. Não se trata de “odiar” ou ter repulsa aos genitores, mas da necessidade do amor desprendido no meio familiar, sabendo-se da justiça das reencarnações e da eternidade dos laços da família espiritual.

Bibliografia:
Allan Kardec.“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, c. 4, it. 18 a 23, c.14, it. 8 e 9, c. 23;
“O Livro dos Espíritos”, q. 203 a 217; AME Brasil,
“Saúde e Espiritismo”, São Paulo, 1998, pp. 395 a 410; Walter Barcelos.
“Sexo e Evolução”, FEB, Rio, 1995, c.12, pp.141-142
“Psicologia Espírita – Conectando Ciência, Saúde e Espiritualidade”; Michelle P. Santos




 
DIÁLOGO : BASE DE UMA BOA CONVIVÊNCIA

Andréa Botelho – Psicóloga  - CRP:04/44.230

O QUE É DIÁLOGO

  É a capacidade de se expressar

  É a capacidade de se fazer entender

  É a arte de se comunicar efetivamente


Existem falhas na comunicação? - Sim

Quando ocorre essas falhas?
Comunicação no nível  

                         BOCA     -        OUVIDO

Exemplo: Texto cometa Halley


DIFERENÇA DE OUVIR E ESCUTAR

  OUVIR :   BOCA          OUVIDO               OUVIDO

  ESCUTAR:  BOCA         OUVIDO        CÉREBRO          * CORAÇÃO

(BÍBLIA: se você não falar a linguagem de quem está te escutando, você estará falando aos ares).

Razões de muitos conflitos na relação pais e filhos:

  Gerações diferentes    =     linguagem diferente

  Inversão de papéis – se colocar no lugar do outro, pensar no que é importante para o outro

Outra razão:

No seio familiar não há máscaras nem disfarces

Na busca de uma boa convivência

  Buscar a INTIMIDADE

  Eu me mostro como sou e aceito o outro como ele é...

  Respeito acima de tudo

  Ao invés de conflito = boa convivência

Autoconhecimento

  Somos nossas figuras parentais, principalmente PAI E MÃE;

  Tudo que escutei, vi, senti, desde a concepção até os 7/9 anos foi alimento para a minha constituição psíquica (crenças, valores, emoções, padrão de comportamento).

Portanto:

  O que rejeito no outro é provavelmente uma parte de mim que não aceito

CONFLITO INTERNO

Quando me reconheço, me aceito.

Consequentemente aceito o outro.                   

Nosso lar é o lugar mais seguro para praticarmos a intimidade, arrancar as máscaras e sermos verdadeiramente NÓS MESMOS - (Amor incondicional)

Passos para uma comunicação eficiente:

  1. Pedir permissão

  2. Falar da importância do outro

  3. Dizer o que não está bem, sempre dizendo EU

  4. CONCLUSÃO

 
O Evangelho: cap. XIV
HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE

  Piedade Filial

3. O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é uma consequência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o próximo sem amar pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais a seu respeito: o da piedade filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é preciso acrescentar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de um modo mais rigoroso ainda, tudo o que a caridade manda para com o próximo. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e mãe, e que têm tanto mais mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune sempre, de maneira rigorosa, toda violação a esse mandamento.




 

domingo, 10 de julho de 2016

DIÁLOGO - A BASE DA BOA CONVIVENCIA


NESTA SEGUNDA, PARA A MOCIDADE ESTAREMOS COM A PRESENÇA DA PSICÓLOGA ESPÍRITA ANDREA BOTELHO QUE NOS FALARÁ SOBRE UM TEMA DE IMENSA IMPORTANCIA NO AMBITO FAMILIAR E NO COTIDIANO.

VENHA!!


quinta-feira, 7 de julho de 2016

terça-feira, 5 de julho de 2016

AULA SOBRE SUICIDIO E EUTANÁSIA - MEJUC

"A eutanásia no Brasil é crime, e a distanasia é considerado crime?", "No ponto de vista espiritual entre eutanásia e suicidio, qual têm consequências mais graves para o espírito?"
Essas foram algumas das questões respondidas pelo Dr. Rodolfo Gadia, na aula sobre "Eutanásia e Suicidio".
Dr. Rodolfo, médico Oncologista, Espírita, através de simulações com os alunos, nos deu uma aula esclarecedora e cheia de informações importantes.
"Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirar do cativeiro da terra, quando o julgue oportuno" - Evangelho segundo o Espiritismo



EUTANÁSIA, DISTANÁSIA, ORTOTANÁSIA E MISTANÁSIA
O ESPIRITISMO PASSO A PASSO COM KARDEC - Christiano Torchi
Eutanásia vem do grego, eu (bem), thanatos (morte), isto é, morte “boa”, morte “suave”, que de suave não tem nada, como se verá adiante. Significa antecipar a morte, por motivos piedosos, por compaixão do enfermo em estado desesperador ou “terminal”.
A eutanásia apresenta várias modalidades. Na classificação mais conhecida, temos: eutanásia eugênica, eutanásia passiva ou involuntária (não consentida pelo paciente), eutanásia ativa ou voluntária (consentida), distanásia, ortotanásia e mistanásia.


A eutanásia ativa (voluntária) ou consentida é aquela em que o paciente pede para morrer ou quando lhe é sugerida a aplicação da medida extrema e ele concorda.

A distanásia tem origem nos termos gregos dis (mau) e thanatus (morte), “morte ruim” ou “morte má”. Consiste no abuso da prática do prolongamento da vida do paciente, por meios artificiais, o que torna a morte lenta e dolorosa, agravando, assim, os seus sofrimentos. O mesmo que obstinação terapêutica ou futilidade médica. Sob o ponto de vista ético, é tão censurável a prática da eutanásia comum quanto a prática da distanásia.


A ortotanásia (orto: certo; thanatus: morte; também do grego, significando a “morte no tempo certo”) consiste em se deixar o paciente experimentar a “morte natural”, assim entendida, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina, a morte digna, em que o paciente continua recebendo todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, garantindo-lhe assistência que vise ao conforto físico, psíquico, social e espiritual, procedimento este que está em harmonia com a carta de princípios preconizada pela AME-Brasil – Associação Médico-Espírita do Brasil.

A mistanásia ocorre quando pessoas excluídas da cidadania desencarnam antes da hora, em virtude do abandono social e da miserabilidade a que são relegadas, pelo Estado e pela própria sociedade.
A Constituição Federal Brasileira, em seu art. 5o, protege a vida como sendo um bem inviolável. Do ponto de vista doutrinário-jurídico, a vida é um bem indisponível, um bem coletivo. Sob essa ótica, portanto, nem o homem nem a mulher podem ser considerados como donos absolutos do corpo. A vida não é um contrato que podemos rescindir unilateralmente. Esse entendimento encontra ressonância nos postulados da Doutrina Espírita. De fato, somos meros depositários do corpo físico, que é o primeiro empréstimo que Deus nos concede para o nosso progresso moral e intelectual, do qual deveremos prestar contas, quando retornarmos à pátria espiritual, pelo bom ou mau uso que fizemos dele. Se o homem não é capaz de criar a vida, também não tem o direito de extingui-la.
A legislação penal brasileira considera homicídio a eutanásia sem o consentimento do enfermo (eutanásia passiva), da mesma forma que considera auxílio ao suicídio a eutanásia com o consentimento do doente (eutanásia ativa). O consentimento do paciente, nestes casos, segundo alguns especialistas, tem escasso valor psicológico, devido ao grande estado de sofrimento e fragilidade em que se encontra o enfermo.


De acordo com o Código de Ética da profissão, o médico não pode contribuir, direta ou indiretamente, para apressar a morte do doente. Afinal, ele formou-se para salvar vidas e não para destruí-las!


Curiosidades:
*Países que permitem a EUTANASIA: Holanda, Suíça, Bélgica, Estados Unidos (somete em: Whashington, Oregon, Vermont, New México e Montana), Canadá (somente em Quebec).
*No Brasil a Eutanásia é proibida, consttuindo crime de homicídio simples, no artigo121 e 29.

 
SUICÍDIO


O suicídio é o ato de um indivíduo, deliberadamente, encurtar a própria vida. Suicídios acometem pessoas em todas as camadas sociais e por diversos motivos, desde depressão, problemas financeiros, amores não correspondidos e por ai vai.
Mas como vamos olhar o tema pela visão espírita vamos analisar primeiramente o que nos diz o livro dos espíritos nas perguntas 943 e 944:
943. Donde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de
certos indivíduos?
“Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.” “Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as
suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação,quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”
944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
“Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”
Vemos que segundo os espíritos a causa principal do suicídio é a ociosidade espiritual. mas o que seria isso? A pessoa que não vê objetivos na vida e nem se sente estimulada à buscar qualquer ocupação útil. Claro que isso não é unica causa, porém buscamos explorar os principais motivos antes a fim de estudarmos juntos os aspectos de problema de grande consequência para o ser.
Alguns dão fim a vida a fim de fugir dos diversos problemas causados pela vida, talvez se encontrando em situações difíceis esses espíritos buscam na morte a fuga de tamanhos sofrimentos. Kardec também busca resposta à essa indagação:
946. E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções
deste mundo?
“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso,
ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.”
O suicídio indireto
Chama-se suicídio indireto, o ato de um ser fazer a si mesmo um mal consciente que pode lhe levar à doenças e inclusive ao óbito. Um exemplo é o ato de fumar. Todos atualmente sabem o mal que faz fumar cigarros e quem o faz tem a culpa equivalente a de um suicida comum. Um outro exemplo é o de André Luiz, na obra Nosso Lar de Chico Xavier. Nela André Luiz é acusado de suicida pois sua morte foi devido à excessos alimentares tais que seu fígado perispiritual ficou com a marca deste desequilíbrio. Existem Outros mais tipos de suicídios indiretos, que não são o ato de matar-se de imediato e propositadamente, mas sim de fazer algo que possa lhe trazer malefícios energéticos capazes de comprometer-lhe a organização física e perispiritual.
O que acontece com o espírito suicida?
Como sabemos no espiritismo cada caso é um caso e existem inúmeros fatores que podem levar à uma conclusão diferente para cada situação específica. Listarei aqui algumas das possibilidades não sendo elas todas as possíveis mas as mais comumente contadas em literaturas espíritas e em reuniões mediúnicas.
Ao se suicidar um espírito abaixa seu campo vibracional automaticamente devido ao crime cometido contra a própria vida. Isso leva à todo tipo de sensações de níveis mais baixos podendo causar no espírito incríveis sentimentos de culpa, já que no mundo espiritual a consciência do ser tem voz muito mais ativa que no mundo corporal o suicida pode sofrer por muitos anos de uma culpa que corrói o seu psiquismo levando à beira da loucura espiritual.
Também existem casos desses espíritos ficarem de tal forma tão fora de si que acabam sendo presas fáceis dos vampiros energéticos. espíritos sombrios que aproveitam-se de espíritos errantes em sofrimento para sugar-lhe as energias residuais pós-desencarne (vide a obra Nosso Lar de André Luiz).
Há também um lugar chamado vale dos suicidas, onde energeticamente os espíritos que cometessem tal ato se atraíam mutuamente. A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas. Existem notícias em reuniões mediúnicas que o grupo de espíritos responsáveis pelo resgate neste campo espiritual chamados de Legião dos Servos de Maria. Atualmente correm notícias confirmadas em algumas reuniões mediúnicas de que o vale fora desfeito devido às reurbanizações espirituais (um tipo de limpeza energética que começa a ser feita lentamente nas regiões espirituais próximas à crosta devido à chegada do momento de elevação do planeta Terra para um mundo de regeneração). Sendo confirmado ou não sabe-se que ainda existem várias regiões no umbral onde espíritos em sofrimento, inclusive suicidas se reúnem devido à simpatia de pensamentos.
Ao reencarnar muitos suicidas vem com o órgão que foi atacado pelo suicídio indireto marcado, isso explica muitos defeitos congênitos. Podem ser espíritos que em vidas anteriores cometeram algum tipo de excesso que lhes causou uma marca perispiritual de tanta profundidade que ainda em outra vida os efeitos desta ação são percebidos em forma de distúrbios de saúde apresentados desde a infância.

 

sábado, 2 de julho de 2016

Ciclo de Palestra Mocidade - "Eutanásia / Suicídio Direto"


Somente para a turma de Mocidade, apresentaremos a palestra: "Eutanásia e  Suicidio direto" pelo Dr. Rodolfo Gadia, Espírita,  Médico oncologista nos contará o que é lidar com a fase terminal das doenças onde muitos desejam abreviar a vidas na tentativa de impedir o sofrimento do doente sem ter a noção das consequências espirituais.
Nos falará também sobre o suicídio direto, qual conforme algumas pesquisas, a fase da adolescência está na estatística de numero de casos mais comuns entre jovens.
Venha participar!!!