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AULA MEJUC: A lei do Trabalho / Desigualdade das riquezas

AULA: LEI DO TRABALHO / DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS

A aula  foi dividida em 4 momentos:

1 – Atividade de abertura

2 – Vídeo: Parábola dos Talentos

3 – Interpretação da parábola em grupo

4 – Fixação do tema através de uma surpresa

 

1 – Atividade de abertura

·         Foi solicitado aos jovens que levassem para a aula 2 moedas de qualquer valor.

·         foi questionado primeiramente de onde vieram as moedas, se foram através dos pais ou de suas economias próprias.

·         Em seguida, foi apresentado aos jovens um cofrinho e receberam as seguintes orientações:

- Gostaria que vocês depositassem aqui suas moedas, mas antes, devem estar cientes de que NÃO AS TERÃO DE VOLTA  e PARA QUE USAREMOS ELAS NÃO SERÁ MENCIONADO. Diante disso vocês têm o livre arbítrio em escolher:

1.       Depositar as duas;

2.       Depositar somente uma;

3.       Não depositar nenhuma.

·         Após recolher todas as moedas, prosseguimos a aula.

·         Ao final da aula, agradecemos o desprendimento de quem confiou em depositar as moedas e mencionamos que as moedas se frutificarão: serão destinadas à campanha do leite realizada pelo CEDEL que ajuda um lar de Idosos e pessoas com necessidades especiais mentais , e independente do valor que cada um depositou, a atitude de todos traz o resultado: a obra da caridade.
 

2 – Vídeo: Parábola dos Talentos


3 – Interpretação da Parábola – (discussão em grupo) + (exposição do que entenderam)

Os alunos sentaram em grupos, recebendo um evangelho e uma ficha contendo citações do mesmo para que o grupo identifique na parábola, qual momento se passa os ensinamentos, interpretando o sentido do que está escrito conforme itens do capítulo.

Itens:

DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS:

“-Por que não são igualmente ricos os homens?

-Por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar.”

“- Por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos?

- A riqueza é um meio de o experimentar moralmente. Cada um tem de possuí-la, para exercitar em utilizá-la e demonstrar que sabe fazer uso dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, comprometendo a melhoria do planeta.”

*Em que momento da parábola ilustra esta passagem?

Demonstra no Mestre, quando explica os critérios utilizados para distribuir as 10 moedas: distribui a quantidade conforme a experiência e habilidade, observando ao 3º homem q dele será cobrado menos q dos demais, porém, será cobrado conforme a quantidade que lhe foi dado em responsabilidade.

Todos os 3 homens foram experimentados pelo Mestre, que deu a eles o livre arbítrio para utilizar como quiserem o tesouro deixado.


A VERDADEIRA PROPRIEDADE:

“-Poderá o homem usar e abusar de seus haveres durante a vida sem ter de prestar contas?

- Permitindo-lhe que adquirisse, é possível haja Deus tenha querido recompensar-lhe, no curso da existência atual, os esforços, a coragem a perseverança. Se, porém, ele somente utilizou na satisfação dos seus sentidos ou do seu orgulho; se tais haveres se tornam causa de falência, melhor fora não os ter possuído, visto que perde de um lado o que ganhou de outro, anulando o mérito do seu trabalho. Quando deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu sua recompensa.”

*Em que momento da parábola ilustra esta passagem?

Relata ao exemplo do 3º homem, que tendo menos experiência e sabedoria, enterrou sua moeda, não multiplicando seu valor, tendo sido tirado dele a possibilidade de recompensa.


EMPREGO DA RIQUEZA:

“- Qual o melhor emprego que se pode dar à riqueza?

- Amai-vos uns aos outros, eis a solução do problema .”

“- Rico: dá o que te sobra; faze mais, dá um pouco do que te necessitas, mas dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, vai às origens do mal. Alivia primeiro e informa-te e vê se o trabalho, os conselhos, a afeição não serão mais eficazes que tua esmola.”

“O trabalho desenvolve a inteligência e exalta a dignidade do homem, facultando-lhe dizer que ganha o pão que come enquanto a esmola humilha e degrada.

*Em que momento da parábola ilustra esta passagem?

Relata no segundo homem que de posse de duas moedas, exercitando a inteligência viu a oportunidade do trabalho em criar o  transporte no lago que beneficiaria a ele e às famílias que precisavam realizar a travessia; e ainda, se preocupando (amor ao próximo)  como 3º homem, lhe convidou ao trabalho que recusou por estar em momento de esbanjamento, neste caso retrata a parte em que precisava mais de conselhos e afeição do que o trabalho oferecido.


DESPRENDIMENTO DOS BENS TERRENOS:

“Nada vos pertence na Terra, nem sequer vosso próprio corpo: a morte vos despoja dele como de todo bens materiais. Sois depositários e não proprietários. Deus vo-los emprestou, tendes de lhos restituir; e ele empresta sob a condição de que o supérfluo, pelo menos, caiba aos que carecem do necessário.”

Deus é o amigo celestial, que lhe emprestou a riqueza, não querendo para si mais que o amor e o reconhecimento do rico. Exige deste, porem, que a seu turno dê aos pobres, que são tanto quanto ele, seus filhos.”

*Em que momento da parábola ilustra esta passagem?

Ao exemplo do 1º homem que emprega toda sua riqueza no trabalho, fazendo-a multiplicar, no entanto, ao pedido da viúva, ele cede parte de sua plantação sem se queixar, sem se prender com egoísmo à quantidade que lhe poderia render ainda mais do que já possuía.

Momento conclusivo

1.       O que é parábola e porque Jesus ensinava através delas?

R: narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia.

2.       A quem o mestre interpreta?

R: DEUS

3.       O que as moedas representam para nós?

R: Nossas habilidades e talentos, riquezas intelectuais, riquezas materiais

4.       A riqueza é um problema?

R: Não, quando sabemos a utilizar com responsabilidade em beneficio próprio, como também em benefício da humanidade e da evolução do planeta.

 
4 – Fixação do tema através de uma surpresa

Cada aluno recebeu um cartão sobre a aula, juntamente com uma MOEDA DE CHOCOLATE que faz analogia à recompensa: independente do valor depositado, somos recompensados pelo o que fazemos com boa vontade, sem julgar o próximo se ele merece ou não, e principalmente sem esperar nada em troca: o chocolate representa esta recompensa.


 

 

Bibliografia:

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec

 

AULA: DROGAS

A aula com o tema: DROGAS, foi realizada através da palestra do DR. Rodrigo Scalia, médico psiquiatra, espírita, que esclareceu os diversos fatores que as drogas influenciam negativamente na vida dos usuários.

Seguem abaixo o texto base utilizado pelos facilitadores MEJUC e em seguida os tópicos abordados na palestra.
O adolescente e o problema das drogas  -
Adolescência e Vida – Divaldo Pereira Franco / Joana de Angelis
Entre os impedimentos para a auto-identificação, no período da adolescência, destaca-se a rejeição. Caracterizado pelo abandono a que se sente relegado o jovem no lar, esse estigma o acompanha na escola, no grupo social, em toda parte, tornando‐o tão  amargurado quão infeliz. Sentindo‐se impossibilitado de auto‐realizar‐se, o adolescente,  que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando‐se contra avida,  que é a projeção inconsciente da família desestruturada, contra todos, o que é uma  verdadeira desdita. Daí ao desequilíbrio, na desarmonia psicológica em que se encontra,  é um passo. Os exemplos domésticos, decorrentes de pais que se habituaram a usar  medicamentos sob qualquer pretexto,  como buscas de  equilíbrio, de repouso, oferecem aos filhos estímulos negativos de resistência para  enfrentar desafios e dificuldades de toda natureza. 

Demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de  mecanismos químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole, para que, ante  dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em voga.  Por outro lado, a exuberante propaganda, a respeito dos indivíduos que vivem  buscando remédios para quaisquer pequenos achaques, sem o menor esforço para  vencê‐los através dos recursos mentais e atividades diferenciadas, produz estímulos nas  mentes jovens para que façam o mesmo, e se utilizem de outro tipo de drogas, aquelas  que se transformaram em epidemia que avassala a sociedade e a ameaça de violência e  loucura. 

O alcoolismo desenfreado, sob disfarce de bebidas sociais, levando os  indivíduos a estados degenerativos, a perturbações de vária ordem, torna‐se fator  predisponente para as famílias seguirem o mesmo exemplo, particularmente os filhos,  sem estrutura de comportamento saudável. 

O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do  aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando‐se em estímulo  nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso  a outras substâncias químicas mais perturbadoras. 

A utilização da maconha, sob a justificativa de não ser aditiva, apresentada  como de consequências suaves e sem perigo de maiores prejuízos, com muita propriedade também denominada erva do diabo, cria, no organismo, estados de  dependência, que facultarão a utilização de outras substâncias mais pesadas, que dão  acesso à loucura, ao crime, em desesperadas deserções da realidade, na busca de alívio  para a pressão angustiante e devoradora da paz.  Todas essas drogas tornam‐se convites‐soluções para os jovens desequipados  de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando, quase irremissivelmente,  nos seus vapores venenosos e destruidores, que só a muito custo conseguem superar,  após exaustivos tratamentos e esforço hercúleo. 

Os conflitos, de qualquer natureza, constituem os motivos de apresentação  falsa para que o indivíduo se atire ao uso e abuso de substâncias perturbadoras, hoje  ampliadas com os barbitúricos, a heroína, a cocaína, o crack e outros opiáceos. E não  faltam conflitos na criatura humana, principalmente no jovem que, além dos fatores de  perturbação referidos, sofre a pressão dos companheiros e dos traficantes — que se  encontram nos seus grupos sociais com o fim de os aliciar; a rebelião contra os pais,  como forma de vingança e de liberdade; a fuga das pressões da vida, que lhe parece  insuportável; o distúrbio emocional, entre os quais se destacam os de natureza sexual... 

A educação no lar e na escola Constitui o valioso recurso psicoterapêutico  preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios  comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos. 

A estruturação psicológica do ser é‐lhe o recurso de segurança para o  enfrentamento de todos os problemas que constituem a existência terrena, realizando‐  se em plenitude, na busca dos objetivos essenciais da vida e aqueloutros que são  consequências dos primeiros. Quando se está desperto para as finalidades existenciais  que conduzem à autorrealização, à autoidentificação, todos os problemas são  enfrentados com naturalidade e paz, porquanto ninguém amadurece psicologicamente  sem as lutas que fortalecem os valores aceitos e propõem novas metas a conquistar. 

Os mecanismos de fuga pelas drogas, normalmente produzem esquecimento,  fugas temporárias ou sentimento de maior apreciação da simples beleza do mundo, o  que é de duração efêmera, deixando pesadas marcas na emoção e na conduta, no  psiquismo e no soma, fazendo desmoronar todas as construções da fantasia e do  desequilíbrio. É indispensável oferecer ao jovem valores que resistam aos desafios do  cotidiano, preparando‐o para os saudáveis relacionamentos sociais, evitando que  permaneça em isolamento que o empurrará para as fugas, quase sem volta, do uso das  drogas de todo tipo, pois que essas fugas são viagens para lugar nenhum. 

Sempre se desperta desse pesadelo com mais cansaço, mais tédio, mais  amargura e saudade do que se haja experimentado, buscando‐se retornar a qualquer  preço, destruindo a vida sob os aspectos mais variados. 

 Por fim, deve‐se considerar que a facilidade com que o jovem adquire a droga  que lhe aprouver, tal a abundância que se lhe encontra ao alcance, constitui‐lhe  provocação e estímulo, com o objetivo de fazer a própria avaliação de resultados pela  experiência pessoal. Como se, para conhecer‐se a gravidade, o perigo de qualquer  enfermidade, fosse necessário sofrê‐la, buscando‐lhe a contaminação e deixando‐se  infectar.

A curiosidade que elege determinados comportamentos desequilibradores já é  sintoma de surgimento da distonia psicológica, que deve ser corrigida no começo, a fim  de que se seja poupado de maiores conflitos ou de viagens assinaladas por perturbações  de vária ordem. Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel  fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para  evitar ou corrigir o seu uso e o comprometimento negativo. 

O amor possui o miraculoso condão de dar segurança e resistência a todos os  indivíduos, particularmente os jovens, que mais necessitam de atenção, de orientação e  de assistência emocional com naturalidade e ternura.  Diante, portanto, do desafio das drogas, a terapia do amor, ao lado das demais  especializadas, constitui recurso de urgência, que não deve ser postergado a pretexto  algum, sob pena de agravar-se o problema, tornando-se irreversível e de efeitos destruidores.
 
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Revista Cristã do Espiritismo - Escrito por Xerxes Pessoa de Luna   
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual.
Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
 Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra "Missionários da Luz" - André Luiz ( pág. 221 - Edição FEB), lemos: "O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual." Em "Evolução em dois Mundos", o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que "o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
 

Palestra Dr. Rodrigo Scalia

“o espírito é livre para decidir e suficientemente lúcido para raciocinar (...)

Aproveitar a convivência de um mestre ou seguir um malfeitor é deliberação nossa, cujos resultados colheremos” – André Luiz – Sexo e Destino

Tópicos abordados:

1 - Como é o uso de drogas no Brasil?

·         Alcoolismo

·         Crack

·         Maconha

·         Cocaína

·         Cigarro

2 - Como a droga funciona?

·         TOLERANCIA

·         DEPENDENCIA

·         ABSTINENCIA

3 – O que levam as pessoas a usarem drogas?

·         Influencia externa: amizades

·         Curiosidade

·         Busca por “prazer” imediato

4 - Quais as conseqüências físicas do uso das drogas?

·         Exclusão social

·         Depressão

·         Esquisofrenia

·         Baixa de imunidade – doenças

·         Criminalidade

 
5 - Quais as conseqüências espirituais?

·         Obsessão

·         Responsabilidade com o corpo – conseqüências no Perispírito

·         Lei de Causa e Efeito

·         Fator Hereditário – programação reencarnatória

6 - Outros Vícios que também matam

·         Internet

·         Gula

https://www.youtube.com/watch?v=K31MNe3ol7I

Ciclo de Palestra MEJUC: RLACIONAMENTOS - Ficar/ Namoro/ Casamento (Mírian Vieira)
RELACIONAMENTOS: Ficar - Namoro - Casamento
 
 
Abordamos na aula "Relacionamentos", assuntos que os jovens vivenciam em sua adolescência, fase em que as descobertas sentimentais são muito importantes para seu aprimoramento espiritual.
Nesta fase, os reencarnantes vem de encontro aos suas tendências comportamentais tendo os pais, papel fundamental em observar mudanças sentimentais, buscando amenizar as inseguranças e os medos através do diálogo, amizade e muito amor.
 
Para esta aula, contamos com a Palestra da Psicóloga Mírian Vieira, que contribuiu com suas experiências e didáticas com a juventude.
 
 
seguem abaixo os textos de base para a aula , conteúdo da Palestra, bem como suas fontes em PDF para consulta.


O Namoro
Todo o relacionamento conjugal precede de um determinado tempo de maturação afetiva, marcado por um período denominado NAMORO.
O Namoro, segundo a visão espírita, se traduz por suave encantamento, onde dois seres descobrem um no outro de maneira “imprevista”, motivos e apelos para a entrega recíproca, numa relação matrimonial e familiar.
No plano espiritual estes encontros são traçados obedecendo às Leis da reencarnação entre espíritos que, possivelmente, já tenham partilhado experiências passadas a nível afetivo e sexual.
Embora os estudos terrenos estejam propensos a designarem a atração entre dois seres através da libido, não podemos negligenciar que esta ligação vai além do físico, pois contamos com inteligências desencarnadas neste “jogo afetivo” resguardando e guiando companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento.
O Casamento
O Espiritismo ensina-nos que o casamento “é um progresso na marcha da Humanidade” e que a sua abolição significaria o “retorno à vida animal”.
(O Livro dos Espíritos, Questões 695 e 696 )
O casamento ou união de dois seres origina um regime de vida em comum pela qual duas criaturas se confiam uma à outra no campo da assistência mútua, na criação e desenvolvimento de valores para a vida implicando em direitos e deveres de um para com o outro.
Para além da união física e moral, o ser liga-se a outro com um compromisso afetivo, sendo estabelecido entre ambos um circuito de forças pelo qual se alimentam psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade.
Quase sempre recebemos como cônjuge a quem muito prejudicamos no passado ou a quem conduzimos ao desequilíbrio.
Há quem fuja à responsabilidade do matrimônio para evitar problemas ou sofrimentos inerentes aos compromissos previamente assumidos no plano espiritual. Estará assim adiando o seu resgate.
(Questão 298 do Livro dos Espíritos)
A maior parte dos relacionamentos matrimoniais que se distinguem felizes, só o são, relativamente pelas afinidades de suas inclinações e instintos.
Apenas nas esferas superiores, advertem-nos a Espiritualidade, é que se encontra a verdadeira união e reciprocidade entre os espíritos.

Nas ligações terrenas encontramos as grandes alegrias; no entanto é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Isto porque, embora não percebamos de imediato, recebemos “quase sempre no companheiro da vida íntima os reflexos de nós próprios”. (Emmanuel)
Através dos princípios cármicos – Lei da ação e reação – vamos resgatando nossos débitos através das provas, tentações, crises ou situações expiatórias.
Aquilo que passamos hoje, possivelmente, fizemos o nosso companheiro experimentar no passado.
(Questão 298 do Livro dos Espíritos)
As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um se reunirá?
“Não; não há união particular e fatal de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”
(Questão 303 do Livro dos Espíritos)
Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?
“Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário.”
(Questão 303 a) do Livro dos Espíritos)
Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam?
“Certamente, se um deles for preguiçoso.”
Kardec ainda complementa:
A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram. Necessariamente, limitado sendo o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos, tenham, fatalmente, que se unir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo.

Fonte: Diálogos Espíritas / Junho de 2005



ADOLESCÊNCIA À LUZ DA DOUTRINA

Mírian Vieira - Psicóloga

 

       “ Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém , que por todas estas coisas te trará Deus a Juízo” Eclesiastes 11:9

       “Afasta, pois, a ira do teu coração e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade” Eclesiastes 11:10

 

Livro dos Espíritos:

v  L.E. 888A: “Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. A atração é a lei de amor para a matéria inorgânica.”

v  L.E. 540: É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”

 

ADOLESCÊNCIA -  FASE DE TRANSIÇÃO E DE CONFLITOS

 

       Moças – 12-18anos  X Rapazes – 14 a 18 anos

       Alterações físicas com mudanças hormonais

       Desenvolvimento cognitivo

       Desenvolvimento afetivo

       Desenvolvimento da identidade

       Desenvolvimento social

       Interesse sexual

       Conflitos

 

 

EMOÇÕES NEGATIVAS

 

       Medo

       Insegurança

       Timidez

       Ansiedade

       Instabilidade de humor

       Angustia

       Agressividade

       Impulsividade

 

FATORES CONTRIBUINTES

 

       EXPERIMENTAÇÕES

       ILUSÕES E ENGANOS

       BUSCA INSACIÁVEL PELO PRAZER

       VELOCIDADE DA TELECOMUNICAÇÃO

       LIBERDADE SEXUAL SEM REPONSABILIDADE

       ABUSO DE ALCOOL E DROGAS

       VAIDADE COM O CORPO

       MUSICAS  E DANÇAS ALUCINANTES

 

ANTÍDOTOS

 

       EDUCAÇÃO FAMILIAR – valores ético-morais

       EDUCAÇÃO FORMAL – cultura intelectual

       EDUCAÇÃO RELIGIOSA – comportamento moral

       EDUCAÇÃO ARTISTICA  -  comportamento estético

       SAUDE FISICA E EMOCIONAL – equilíbrio

       ORIENTAÇÃO SEXUAL – hábitos saudáveis

 

Livro Adolescência e Vida – Divaldo   Franco- Joanna de Ângelis.

        “ O amor produz encantamento e adorna a alma de beleza, vitalizando o corpo de hormônios específicos, porém  oferecendo capacidade de sacrifícios inimagináveis”.

       “O amor, na adolescência é um sentimento de posse , que se apresenta como necessidade de submeter o outro à sua vontade.”

       “O amor real é expressão de maturidade, de firmeza de caráter, de coerência, de consciência, de responsabilidade...”

FICAR OU CURTIR

 
       Designa uma relação afetiva sem compromisso que não está associada ao componente de fidelidade, pois é de natureza efêmera.

       Pode resumir-se a um encontro de apenas um dia ou uma noite.

       Pode implicar em troca de beijos e caricias ou resultar num envolvimento mais intimo de caráter sexual.

       O parceiro(a) é um objeto de desejo.
 

CONSEQUÊNCIAS

       Vazio interior, solidão,

       Sentimentos feridos,

       Egoísmo,  orgulho e vaidade,

       Doenças  Sexualmente Transmissíveis (HPV, AIDS, herpes)

       Gravidez

       Aborto

       Influências negativas (pela sintonia com espíritos levianos).

       Lei de Causa e Efeito

 

Kardec comenta, em O Livro dos Espíritos, que “o fluido vital se transmite de individuo a outro”.

O beijo é muito mais que “um roçar de lábios e badalar de línguas”. Ocorre uma troca fluídica, magnética entre o casal, afinal, todos nós possuímos o magnetismo pessoal.

Porém, o tipo de fluido a ser trocado dependerá do tipo de pensamento e sentimento nutridos pelos dois.

Se esse beijo for uma manifestação de amor sincero, ambos serão envolvidos por uma sensação de alegria e bem-estar.


NAMORAR

 

       Relação afetiva entre duas pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas e partilharem novas experiências, sonhos, intimidade.

       Necessidade psicológica, que faz parte do desenvolvimento da personalidade .

       Implica em comprometimento espiritual.


DIFERENÇAS DOS SENTIMENTOS

 

PAIXÃO:

       Breve

       Arrebatadora

       Platônica

       Perturbadora

       Sofrida

 

AMOR:

       Duradouro

       Confortador

       Afetividade

       Amizade

       Serenidade


TIPOS DE AMOR

 

       ÁGAPE – amor divino, incondicional e com sacrifício. Amor afetivo, isento de conotações sexuais, segundas intenções, malicias e interesses pessoais.

       PHILOS – amor fraternal, que envolve lealdade, igualdade e mútuo benefício, além de dedicação a pessoa amada. Não monopoliza, não escraviza e não cria dependência. Ama –se o que outro é.

       EROS – amor sexual, carnal, pura atração física, manifesta o instinto de união e reprodução.  Eros representa o amor pela beleza e a perigosa obsessão pelo amado e pelo prazer que ele traz.
 

CASAMENTO

 

       L.E. 695 e 696 – “ é um progresso na marcha da Humanidade e sua abolição significaria o retorno à vida animal”

União de dois seres num regime de vida em comum, de assistência mútua, de vínculos de confiança e implicando em direitos e deveres um para com o outro.

 
UNIÃO FELIZ

       DIÁLOGO

       RESPEITO

       CONFIANÇA

       RESPONSABILIDADE

       TOLERÂNCIA

       ACEITAÇÃO

       ROMANTISMO

       AMOR

 
RELAÇÕES INFELIZES
 
 

       ILUSÃO

       CIUMES

       TRAIÇÃO

       CRISES CONJUGAIS

       AGRESSÕES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS

       SEPARAÇÃO

       DOENÇAS

       SUICIDIO

       HOMICIDIO
 
EVOLUÇÃO
v  A maior parte dos relacionamentos matrimoniais que se distinguem felizes ocorrem pelas afinidades de suas inclinações e instintos.

v  Nas esferas superiores se encontra a verdadeira união e reciprocidade entre os espíritos.

v  Marcada por resgastes de provas ou expiações, as ligações terrenas são oportunidades de nos defrontarmos com os reflexos de nós mesmos.

v  Através da Lei de ação e reação, os cônjuges experimentam o que fizeram ao companheiro(a) no passado.

 
Referencias Bibliográficas
 
LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan Kardec

ADOLESCENCIA E VIDA - Divaldo Pereira: www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/l102.pdf

SEXO E DESTINO – Francisco Candico Xavier: www.espiritoimortal.com.br/espirito_imortal/sexo-e-destino.pdf

VIDA E SEXO - Francisco Candico Xavier :www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L67.pdf


 

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