CENTRO ESPÍRITA DESPERTAR DE LUZ
TEMA: SEXO – ENERGIA CONSTRUTIVA
A aula realizada foi baseada nas obras:
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Vida e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel - www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L67.pdf
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O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec
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O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Para elucidação do assunto, os alunos assistiram aos
vídeos:
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Sexualidade - https://youtu.be/2Dx2R1p-T-Y
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1.
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Masturbação e sexo virtual na visão Espírita - Gabriel Salum
https://www.youtube.com/watch?v=KwOiQ2Sjld8
Em seguida foi realizado um debate sobre o tema, que
tiveram por base inicial as questões de fixação:
1)
como o espiritismo entende a sexualidade?
2) a reprodução é uma Lei dos homens ou divina?
3) os espíritos tem sexo? Justifique porque nascemos como homens ou mulheres?
4) qual principal energia presente no sexo?
5) além da atividade reprodutiva, as energias do sexo podem ser canalizadas para outras atividades da vida de forma benéfica. Cite ao menos 2 outras atividades?
6) qual o entendimento da sexualidade nos dias atuais?
7) com quem buscar orientações sobre sexualidade?
8) evitar o sexo seria a melhor opção para o uso correto dessas energias? Justifique sua resposta?
2) a reprodução é uma Lei dos homens ou divina?
3) os espíritos tem sexo? Justifique porque nascemos como homens ou mulheres?
4) qual principal energia presente no sexo?
5) além da atividade reprodutiva, as energias do sexo podem ser canalizadas para outras atividades da vida de forma benéfica. Cite ao menos 2 outras atividades?
6) qual o entendimento da sexualidade nos dias atuais?
7) com quem buscar orientações sobre sexualidade?
8) evitar o sexo seria a melhor opção para o uso correto dessas energias? Justifique sua resposta?
No
fechamento da aula proposta, tivemos a participação do Luiz Alexandre, Músico e
Professor, com muita experiência didática com os jovens, o qual trouxe o assunto:
“O uso indevido das redes sociais ” e “Acesso a sites de conteúdo pornográficos”,
esclarecendo sobre o tipo de influencia
energética que imagens de baixo teor podem causar na vida dos jovens e também
dos adultos.
Energia
Sexual
“A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de
que se reveste.”
“À medida que a individualidade evolui, no entanto, passa a
compreender que a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego dig-no, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméri-tas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da
beleza e do
amor, na evolução e burilamento da
vida no Planeta.”
“Atento a isso, identifica na criatura que se lhe afina com os propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual, suscetível de lhe granjear o preciso equilíbrio e capaz de lhe revitalizar as forças com que se põe no encalço do
trabalho imprescindível à própria evolução.
Em nenhum caso, ser nos á lícito subestimar a importância da energia sexual que, na essência,
verte da criação Divina para a constituição e sustentação de todas as criaturas. Com ela e por ela é que todas as civilizações da Terra se levantaram, legando ao homem preciosa herança na
viagem para a sublimação definitiva, entendendo-se, porém, que criatura alguma, no plano da
razão, se utilizará dela, nas relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes,
construtiva ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe
der.”
Livro: Vida
e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel
O
dever íntimo do homem fica entregue
ao seu livre arbítrio. O aguilhão da
consciência , guardião da probidade interior,
o adverte e sustenta; mas, muitas
vezes se mostra impotente diante
dos sofismas da paixão. Fielmente
observado, o dever do coração eleva o homem
; porém, como determiná-lo com exatidão?
Onde começa ele ? O dever principia sem
pre, para cada um de vós, do
ponto em que ameaçais a felicidade ou
a tranquilidade do vosso próximo; acaba no
limite que não desejais ninguém transponha com r
elação a vossa .
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap. XVII, Item 7
Compromisso
afetivo
Para que não sejamos mutilados psíquicos, urge não mutilar o próximo. Em matéria de afetivida-de, no curso dos séculos, vezes inúmeras disparamos na direção do narcisismo e, estirados na
volúpia do prazer estéril, espezinhamos sentimentos
alheios, impelindo criaturas estimáveis e
nobre sa processos de angústia e criminalidade, depois de prendê-las a nós mesmos com o víncu-lo de promessas brilhantes, das quais nos descartamos em movimentação imponderada. Toda
vez que
determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo
neste sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece se entre ambas um
circuito de
forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de recipro-cidade.
Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa,
lesa o
outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse
compromisso venha a ser efetuado. É dada a ruptura no sistema de permuta das cargas magnéti-cas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos
superiores na autodefensiva, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que,
muitas vezes, raiana delinquência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem
no
agressor, que partilhará das consequências desencadeadas
por ele próprio, debitandoselhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que
carreará para o futuro. Sabemos que a Justiça Humana comina punições para os atos
de pilhagem na esfera das realidades objetivas, considerando a respeitabilidade dos
interesses alheios; no entanto, os legisladores terrestres perceberão igualmente, um
dia, que a Justiça Divina alcança também os contraventores da Lei do Amor e
determina se lhes instale nas consciências
os reflexos do saque afetivo que
perpetram contra os outros. Daí procede a clara certeza de que não escaparemos das
equações infelizes dos compromissos de
ordem sentimental, injustamente menosprezados,
que resgataremos em tempo hábil, parcela
a parcela, pela
contabilidade dos princípios de causa e efeito. Reencarnados que estaremos sempre,
nesse sentido, até exonerar o próprio espírito das mutilações e conflitos hauridos no
clima da irreflexão, aprenderemos no corpo de nossas próprias manifestações ou no
ambiente da vivência pessoal, através da penalogia sem cárcere aparente, que nunca
lesaremos a outrem sem lesar a nós.”
Livro: Vida
e Sexo – Chico Xavier/Emmanuel
Controle
Sexual
perguntemos a
nós mesmos se nos seria lícito abandonar, no mundo, os compromissos de natureza
afetiva, assumidos diante uns dos outros. Assim nos externamos para considerar que
a ligação sexual entre dois seres na
Terra envolve a obrigação de proteger
a
tranquilidade e o equilíbrio de alguém que, no caso, é o parceiro ou a parceira da
experiência “a dois”, e, muito comumente, os “dois” se transfiguram em outros
mais, na pessoa dos filhos e demais descendentes.
Urge, desse modo, evitar
arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, para que a desordem nos
ajustes propostos ou aceitos não venha a romper a segurança daquele ou daquela que
tomamos sob nossa assistência e cuidado, com reflexos destrutivos sobre todo o
grupo, em que nos arraigamos através
da afinidade. Não se trata, em nossas
definições, do chamado“vínculo indissolvível” criado por leis humanas, de vez que,
em toda parte, encontramos companheiros e
companheiras lesados pelo comportamento de
parceiros escolhidos para a vivência sexual
e que, por isso
mesmo, adquirem, depois de prejudicados, o direitonatural de se vincularem à outra
ligação ou a outras ligações subsequentes, procurando companhia ao nível de sua
confiança e respeitabilidade; reportamonos ao impositivo da lealdade que deve ser
respondida com lealdade, seja qual for o tipo de união em que os parceiros se
comuniquem sexualmente umcom o outro, sustentando o equilíbriorecíproco.
Considerado o exposto, os participantes da comunhão afetiva, conscientes
dos deveres que assumem, precisam examinar até que ponto terão gerado as causas
da indisciplina ou deserção naquele ou naquela que desistiu da própria segurança
íntima para se atirar à leviandade. Justo ponderar quanto a isso, porquanto, em
muitas ocorrências dessa espécie, não é somente aquele ou aquela que se revelam
desleais, aos próprios compromissos, o culpado pela ruptura na ligação afetiva, mas
igualmente o companheiro ou a companheira que, por desídia ou frieza, mesquinhez
ou irreflexão nos votos abraçados, induz a parceira ou o parceiro a resvalarem para a
insegurança, no campo do afeto, atraindo
perturbações de feição e tamanho imprevisíveis.”
Livro: Vida e
Sexo – Chico Xavier/Emmanuel
Todos os
conteúdos podem ser acessados através dos links descritos acima.
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