terça-feira, 27 de setembro de 2016
AULA: DROGAS
A aula com o tema: DROGAS, foi realizada através da palestra
do DR. Rodrigo Scalia, médico psiquiatra, espírita, que esclareceu os diversos
fatores que as drogas influenciam negativamente na vida dos usuários.
Seguem abaixo o texto base utilizado pelos facilitadores
MEJUC e em seguida os tópicos abordados na palestra.
O adolescente e o
problema das drogas -
Adolescência e Vida – Divaldo Pereira Franco / Joana de Angelis
Adolescência e Vida – Divaldo Pereira Franco / Joana de Angelis
Entre os impedimentos para a auto-identificação, no período da adolescência, destaca-se a rejeição. Caracterizado pelo abandono a que se sente relegado o jovem no lar,
esse estigma o acompanha na escola, no grupo social, em toda parte, tornando‐o tão
amargurado quão infeliz. Sentindo‐se impossibilitado de auto‐realizar‐se, o adolescente,
que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando‐se contra avida,
que é a projeção inconsciente da família desestruturada, contra todos, o que é uma
verdadeira desdita. Daí ao desequilíbrio, na desarmonia psicológica em que se encontra,
é um passo. Os exemplos domésticos, decorrentes de pais que se habituaram a usar
medicamentos sob qualquer pretexto, como buscas de
equilíbrio, de repouso, oferecem aos filhos estímulos negativos de resistência para
enfrentar desafios e dificuldades de toda natureza.
Demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de
mecanismos químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole, para que, ante
dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece
em voga.
Por outro lado, a exuberante propaganda, a respeito dos indivíduos que vivem
buscando remédios para quaisquer pequenos achaques, sem o menor esforço para
vencê‐los através dos recursos mentais e atividades
diferenciadas, produz estímulos nas
mentes jovens para que façam o mesmo, e se utilizem de outro tipo de drogas, aquelas
que se transformaram em epidemia que avassala a sociedade e a ameaça de violência e
loucura.
O alcoolismo desenfreado, sob disfarce de bebidas sociais, levando os
indivíduos a estados degenerativos, a perturbações de vária ordem, torna‐se fator
predisponente para as famílias seguirem o mesmo exemplo, particularmente os filhos,
sem estrutura de comportamento saudável.
O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do
aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando‐se em estímulo
nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso
a outras substâncias químicas mais perturbadoras.
A utilização da maconha, sob a justificativa de não ser aditiva, apresentada
como de consequências suaves e sem perigo de maiores prejuízos, com muita
propriedade também denominada erva do diabo, cria, no organismo, estados de
dependência, que facultarão a utilização de outras substâncias mais pesadas, que dão
acesso à loucura, ao crime, em desesperadas deserções da realidade, na busca de alívio
para a pressão angustiante e devoradora da paz.
Todas essas drogas tornam‐se convites‐soluções para os jovens desequipados
de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando, quase irremissivelmente,
nos seus vapores venenosos e destruidores, que só a muito custo conseguem superar,
após exaustivos tratamentos e esforço hercúleo.
Os conflitos, de qualquer natureza, constituem os motivos de apresentação
falsa para que o indivíduo se atire ao uso e abuso de substâncias perturbadoras, hoje
ampliadas com os barbitúricos, a heroína, a cocaína, o crack e outros opiáceos. E não
faltam conflitos na criatura humana, principalmente no jovem que, além dos fatores de
perturbação referidos, sofre a pressão dos companheiros e dos traficantes — que se
encontram nos seus grupos sociais com o fim de os aliciar; a rebelião contra os pais,
como forma de vingança e de liberdade; a fuga das pressões da vida, que lhe parece
insuportável; o distúrbio emocional, entre os quais se destacam os de natureza sexual...
A educação no lar e na escola Constitui o valioso recurso psicoterapêutico
preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios
comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos.
A estruturação psicológica do ser é‐lhe o recurso de segurança para o
enfrentamento de todos os problemas que constituem a existência terrena, realizando‐
se em plenitude, na busca dos objetivos essenciais da vida e aqueloutros que são
consequências dos primeiros. Quando se está desperto para as finalidades existenciais
que conduzem à autorrealização, à autoidentificação, todos os problemas são
enfrentados com naturalidade e paz, porquanto ninguém amadurece psicologicamente
sem as lutas que fortalecem os valores aceitos e propõem novas metas a conquistar.
Os mecanismos de fuga pelas drogas, normalmente produzem esquecimento,
fugas temporárias ou sentimento de maior apreciação da simples beleza do mundo, o
que é de duração efêmera, deixando pesadas marcas na emoção e na conduta, no
psiquismo e no soma, fazendo desmoronar todas as construções da fantasia e do
desequilíbrio. É indispensável oferecer ao jovem valores que resistam aos desafios do
cotidiano, preparando‐o para os saudáveis relacionamentos sociais, evitando que
permaneça em isolamento que o empurrará para as fugas, quase sem volta, do uso das
drogas de todo tipo, pois que essas fugas são viagens para lugar nenhum.
Sempre se desperta desse pesadelo com mais cansaço, mais tédio, mais
amargura e saudade do que se haja experimentado, buscando‐se retornar a qualquer
preço, destruindo a vida sob os aspectos mais variados.
Por fim, deve‐se considerar que a facilidade com que o jovem adquire a droga
que lhe aprouver, tal a abundância que se lhe encontra ao alcance, constitui‐lhe
provocação e estímulo, com o objetivo de fazer a própria avaliação de resultados pela
experiência pessoal. Como se, para conhecer‐se a gravidade, o perigo de qualquer
enfermidade, fosse necessário sofrê‐la, buscando‐lhe a contaminação e deixando‐se
infectar.
A curiosidade que elege determinados comportamentos desequilibradores já é
sintoma de surgimento da distonia psicológica, que deve ser corrigida no começo, a fim
de que se seja poupado de maiores conflitos ou de viagens assinaladas por perturbações
de vária ordem. Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel
fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para
evitar ou corrigir o seu uso e o comprometimento negativo.
O amor possui o miraculoso condão de dar segurança e resistência a todos os
indivíduos, particularmente os jovens, que mais necessitam de atenção, de orientação e
de assistência emocional com naturalidade e ternura.
Diante, portanto, do desafio das drogas, a terapia do amor, ao lado das demais
especializadas, constitui recurso de urgência, que não deve ser postergado a pretexto
algum, sob pena de agravar-se o problema, tornando-se irreversível e
de efeitos destruidores.
Parte superior do
formulário
Revista Cristã do
Espiritismo - Escrito por Xerxes Pessoa de Luna
|
O
efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do
organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo,
substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual.
Tal situação, somada àquelas de
natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas
com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem,
indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e
sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em
instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso
planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que
nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo,
atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus
informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de
envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas,
quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo
mal.
A ação das drogas no perispírito
Revela-nos
a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado,
atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e
as células, principalmente as neuroniais.
Na obra
"Missionários da Luz" - André Luiz ( pág. 221 - Edição FEB), lemos:
"O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está
fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do
corpo perispiritual." Em "Evolução em dois Mundos", o mesmo
autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o
perispírito.
Comparando
as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a
agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas
regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações
consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria
aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o
surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que "o
perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na
dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e
vice-versa.
Por
vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do
perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos
centros de força.
A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado
Esta
ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado,
dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas
drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando
estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais
inferiores.
Sabemos
que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser
longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O
Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de
dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o
desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu
desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite
proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de
um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga,
posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso
da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado,
ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo
consumida.
"O
Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se
acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de
consumir a droga."
Essa
sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter
suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual
e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o
vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas
inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis
vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas
daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade
de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros
desejos".
Diante
dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana,
enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais,
suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa
realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível
flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos
e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em
curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de
ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do
Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da
criatura humana às faixas superiores da vida.
|
Palestra Dr. Rodrigo
Scalia
“o espírito é livre para decidir e suficientemente lúcido
para raciocinar (...)
Aproveitar a convivência de um mestre ou seguir um malfeitor
é deliberação nossa, cujos resultados colheremos” – André Luiz – Sexo e Destino
Tópicos abordados:
1 - Como é o uso de drogas no Brasil?
·
Alcoolismo
·
Crack
·
Maconha
·
Cocaína
·
Cigarro
2 - Como a droga funciona?
·
TOLERANCIA
·
DEPENDENCIA
·
ABSTINENCIA
3 – O que levam as pessoas a usarem drogas?
·
Influencia externa: amizades
·
Curiosidade
·
Busca por “prazer” imediato
4 - Quais as conseqüências físicas do uso das drogas?
·
Exclusão social
·
Depressão
·
Esquisofrenia
·
Baixa de imunidade – doenças
·
Criminalidade
5 - Quais as conseqüências espirituais?
·
Obsessão
·
Responsabilidade com o corpo – conseqüências no
Perispírito
·
Lei de Causa e Efeito
·
Fator Hereditário – programação reencarnatória
6 - Outros Vícios que também matam
·
Internet
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Ciclo de Palestra MEJUC: RLACIONAMENTOS - Ficar/ Namoro/ Casamento (Mírian Vieira)
RELACIONAMENTOS: Ficar - Namoro - Casamento
Abordamos na aula "Relacionamentos", assuntos que os jovens vivenciam em sua adolescência, fase em que as descobertas sentimentais são muito importantes para seu aprimoramento espiritual.
Nesta fase, os reencarnantes vem de encontro aos suas tendências comportamentais tendo os pais, papel fundamental em observar mudanças sentimentais, buscando amenizar as inseguranças e os medos através do diálogo, amizade e muito amor.
Para esta aula, contamos com a Palestra da Psicóloga Mírian Vieira, que contribuiu com suas experiências e didáticas com a juventude.
seguem abaixo os textos de base para a aula , conteúdo da Palestra, bem como suas fontes em PDF para consulta.
O Namoro
Todo o relacionamento conjugal precede de um determinado tempo de maturação afetiva, marcado por um período denominado NAMORO.
O Namoro, segundo a visão espírita, se traduz por suave encantamento, onde dois seres descobrem um no outro de maneira “imprevista”, motivos e apelos para a entrega recíproca, numa relação matrimonial e familiar.
No plano espiritual estes encontros são traçados obedecendo às Leis da reencarnação entre espíritos que, possivelmente, já tenham partilhado experiências passadas a nível afetivo e sexual.
Embora os estudos terrenos estejam propensos a designarem a atração entre dois seres através da libido, não podemos negligenciar que esta ligação vai além do físico, pois contamos com inteligências desencarnadas neste “jogo afetivo” resguardando e guiando companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento.
O Casamento
O Espiritismo ensina-nos que o casamento “é um progresso na marcha da Humanidade” e que a sua abolição significaria o “retorno à vida animal”.
(O Livro dos Espíritos, Questões 695 e 696 )
O casamento ou união de dois seres origina um regime de vida em comum pela qual duas criaturas se confiam uma à outra no campo da assistência mútua, na criação e desenvolvimento de valores para a vida implicando em direitos e deveres de um para com o outro.
Para além da união física e moral, o ser liga-se a outro com um compromisso afetivo, sendo estabelecido entre ambos um circuito de forças pelo qual se alimentam psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade.
Quase sempre recebemos como cônjuge a quem muito prejudicamos no passado ou a quem conduzimos ao desequilíbrio.
Há quem fuja à responsabilidade do matrimônio para evitar problemas ou sofrimentos inerentes aos compromissos previamente assumidos no plano espiritual. Estará assim adiando o seu resgate.
(Questão 298 do Livro dos Espíritos)
A maior parte dos relacionamentos matrimoniais que se distinguem felizes, só o são, relativamente pelas afinidades de suas inclinações e instintos.
Apenas nas esferas superiores, advertem-nos a Espiritualidade, é que se encontra a verdadeira união e reciprocidade entre os espíritos.
Nas ligações terrenas encontramos as grandes alegrias; no entanto é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Isto porque, embora não percebamos de imediato, recebemos “quase sempre no companheiro da vida íntima os reflexos de nós próprios”. (Emmanuel)
Através dos princípios cármicos – Lei da ação e reação – vamos resgatando nossos débitos através das provas, tentações, crises ou situações expiatórias.
Aquilo que passamos hoje, possivelmente, fizemos o nosso companheiro experimentar no passado.
(Questão 298 do Livro dos Espíritos)
As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um se reunirá?
“Não; não há união particular e fatal de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”
(Questão 303 do Livro dos Espíritos)
Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?
“Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário.”
(Questão 303 a) do Livro dos Espíritos)
Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam?
“Certamente, se um deles for preguiçoso.”
Kardec ainda complementa:
A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram. Necessariamente, limitado sendo o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos, tenham, fatalmente, que se unir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo.
Fonte: Diálogos Espíritas / Junho de 2005
ADOLESCÊNCIA À LUZ DA DOUTRINA
Mírian Vieira
- Psicóloga
•
“ Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e recreie-se
o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e
pela vista dos teus olhos; sabe, porém , que por todas estas coisas te trará
Deus a Juízo” Eclesiastes 11:9
•
“Afasta, pois, a ira do teu coração e remove da tua
carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade” Eclesiastes 11:10
Livro dos Espíritos:
v L.E. 888A:
“Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa
Deus os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. A
atração é a lei de amor para a matéria inorgânica.”
v L.E. 540: É assim
que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o
arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o
vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”
ADOLESCÊNCIA - FASE DE TRANSIÇÃO E DE CONFLITOS
•
Moças – 12-18anos
X Rapazes – 14 a 18 anos
•
Alterações físicas com mudanças hormonais
•
Desenvolvimento cognitivo
•
Desenvolvimento afetivo
•
Desenvolvimento da identidade
•
Desenvolvimento social
•
Interesse sexual
•
Conflitos
EMOÇÕES NEGATIVAS
•
Medo
•
Insegurança
•
Timidez
•
Ansiedade
•
Instabilidade de humor
•
Angustia
•
Agressividade
•
Impulsividade
FATORES CONTRIBUINTES
•
EXPERIMENTAÇÕES
•
ILUSÕES E ENGANOS
•
BUSCA INSACIÁVEL PELO PRAZER
•
VELOCIDADE DA TELECOMUNICAÇÃO
•
LIBERDADE SEXUAL SEM REPONSABILIDADE
•
ABUSO DE ALCOOL E DROGAS
•
VAIDADE COM O CORPO
•
MUSICAS E
DANÇAS ALUCINANTES
ANTÍDOTOS
•
EDUCAÇÃO FAMILIAR – valores ético-morais
•
EDUCAÇÃO FORMAL – cultura intelectual
•
EDUCAÇÃO RELIGIOSA – comportamento moral
•
EDUCAÇÃO ARTISTICA
- comportamento estético
•
SAUDE FISICA E EMOCIONAL – equilíbrio
•
ORIENTAÇÃO SEXUAL – hábitos saudáveis
Livro Adolescência e Vida – Divaldo
Franco- Joanna de Ângelis.
•
“ O amor produz encantamento e adorna a alma de
beleza, vitalizando o corpo de hormônios específicos, porém oferecendo capacidade de sacrifícios
inimagináveis”.
•
“O amor, na adolescência é um sentimento de posse ,
que se apresenta como necessidade de submeter o outro à sua vontade.”
•
“O amor real é expressão de maturidade, de firmeza
de caráter, de coerência, de consciência, de responsabilidade...”
FICAR OU CURTIR
•
Designa uma relação afetiva sem compromisso que não
está associada ao componente de fidelidade, pois é de natureza efêmera.
•
Pode resumir-se a um encontro de apenas um dia ou
uma noite.
•
Pode implicar em troca de beijos e caricias ou
resultar num envolvimento mais intimo de caráter sexual.
•
O parceiro(a) é um objeto de desejo.
CONSEQUÊNCIAS
•
Vazio interior, solidão,
•
Sentimentos feridos,
•
Egoísmo,
orgulho e vaidade,
•
Doenças
Sexualmente Transmissíveis (HPV, AIDS, herpes)
•
Gravidez
•
Aborto
•
Influências negativas (pela sintonia com espíritos
levianos).
•
Lei de Causa e Efeito
Kardec comenta, em O Livro dos Espíritos, que “o fluido vital
se transmite de individuo a outro”.
O beijo é muito mais que “um roçar de lábios e badalar de línguas”.
Ocorre uma troca fluídica, magnética entre o casal, afinal, todos nós possuímos
o magnetismo pessoal.
Porém, o tipo de fluido a ser trocado dependerá do tipo de pensamento e
sentimento nutridos pelos dois.
Se esse beijo for uma manifestação de amor sincero, ambos serão
envolvidos por uma sensação de alegria e bem-estar.
NAMORAR
•
Relação afetiva entre duas pessoas que se unem pelo
desejo de estarem juntas e partilharem novas experiências, sonhos, intimidade.
•
Necessidade psicológica, que faz parte do
desenvolvimento da personalidade .
•
Implica em comprometimento espiritual.
DIFERENÇAS DOS SENTIMENTOS
PAIXÃO:
•
Breve
•
Arrebatadora
•
Platônica
•
Perturbadora
•
Sofrida
AMOR:
•
Duradouro
•
Confortador
•
Afetividade
•
Amizade
•
Serenidade
TIPOS DE AMOR
•
ÁGAPE – amor divino, incondicional e com
sacrifício. Amor afetivo, isento de conotações sexuais, segundas intenções,
malicias e interesses pessoais.
•
PHILOS – amor fraternal, que envolve
lealdade, igualdade e mútuo benefício, além de dedicação a pessoa amada. Não
monopoliza, não escraviza e não cria dependência. Ama –se o que outro é.
•
EROS – amor sexual, carnal, pura atração
física, manifesta o instinto de união e reprodução. Eros representa o amor pela beleza e a
perigosa obsessão pelo amado e pelo prazer que ele traz.
CASAMENTO
•
L.E. 695 e 696 – “ é um progresso na marcha da
Humanidade e sua abolição significaria o retorno à vida animal”
União de dois seres num regime de vida em comum, de assistência mútua,
de vínculos de confiança e implicando em direitos e deveres um para com o
outro.
UNIÃO FELIZ
•
DIÁLOGO
•
RESPEITO
•
CONFIANÇA
•
RESPONSABILIDADE
•
TOLERÂNCIA
•
ACEITAÇÃO
•
ROMANTISMO
•
AMOR
RELAÇÕES INFELIZES
•
ILUSÃO
•
CIUMES
•
TRAIÇÃO
•
CRISES CONJUGAIS
•
AGRESSÕES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS
•
SEPARAÇÃO
•
DOENÇAS
•
SUICIDIO
•
HOMICIDIO
EVOLUÇÃO
v A maior parte dos relacionamentos
matrimoniais que se distinguem felizes ocorrem pelas afinidades de suas
inclinações e instintos.
v Nas esferas
superiores se encontra a verdadeira união e reciprocidade entre os espíritos.
v Marcada por
resgastes de provas ou expiações, as ligações terrenas são oportunidades de nos
defrontarmos com os reflexos de nós mesmos.
v Através da Lei de
ação e reação, os cônjuges experimentam o que fizeram ao companheiro(a) no
passado.
Referencias Bibliográficas
LIVRO DOS ESPÍRITOS – Allan
Kardec
ADOLESCENCIA E VIDA - Divaldo
Pereira: www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/l102.pdf
SEXO E DESTINO – Francisco Candico
Xavier: www.espiritoimortal.com.br/espirito_imortal/sexo-e-destino.pdf
VIDA E SEXO - Francisco Candico
Xavier :www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L67.pdf
SEXO E CONSCIENCIA – Divado Pereira:
www.bvespirita.com/Sexo%20e%20Consciencia%20(Divaldo%20Pereira%20Franco).pdf
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