Obrigada Andréa, por nos propiciar uma aula tão esclarecedora.
DIÁLOGO : A BASE PARA A BOA CONVIVENCIA
A harmonia familiar é muito importante para a saúde física,
mental e emocional de todos os membros. O amor é essencial. Mas o dialogo é
fundamental. Falar o que sente, expressar as emoções, colocar para fora as
raivas: discutir a relação faz parte do crescimento e da união da família.
Temos que fortalecer os laços familiares e a comunicação em todas as fases da vida em família. O diálogo é uma ferramenta que abre as portas para uma boa convivência, enquanto o silêncio total nos leva ao egoísmo e a solidão.
"A comunicação é uma coisa natural que surge
espontaneamente quando os pais e as crianças estão em contato constante. Se os
pais são dedicados quase exclusivamente ao trabalho, vendo televisão e outras
distrações, e muito pouco para seus filhos, os adolescentes irão vê-los como
pessoas distantes e buscarão a comunicação com outros parceiros”.
Do ponto de vista espiritual, a oportunidade do reencontro familiar pode ser a reprodução de laços de afinidade de muitas encarnações. Por isso Comunicação familiar positiva também resulta em adequada auto-estima em adolescentes, facilitando o seu desenvolvimento.
Os filhos devem aprender a
respeitar limites e a ter responsabilidades cada vez mais abrangentes. Fica
mais claro entender limites ao se compreender as conseqüências de atitudes e
decisões. Nesta comunicação é necessário dizer o que se sente, sem fantasiar as
situações.
Em “Inteligência Emocional”,
Daniel Goleman recomenda aos pais:
-Aceite que a adolescência é a época em que os filhos se separam dos pais;
-Mostre respeito pelo seu adolescente;
-Proporcione uma comunidade a seu filho;
-Estimule seu filho a decidir sozinho e continue a ser seu preparador emocional.
-Aceite que a adolescência é a época em que os filhos se separam dos pais;
-Mostre respeito pelo seu adolescente;
-Proporcione uma comunidade a seu filho;
-Estimule seu filho a decidir sozinho e continue a ser seu preparador emocional.
Segundo Joanna
de Angelis, o adolescente, tratando-se de espírito
viajor de longas jornadas, traz débitos dos quais muitas vezes não se
desincumbiu conforme o esperado, propondo-se agora ao ressarcimento. Neste
sentido se faz mister a educação. A libertação dos vícios anteriores e a
aquisição de novos valores que os contrabalancem, superando-os, é a tarefa
espiritual desta etapa. Amor, conhecimento e disciplina: eis as ferramentas que
lhes insculpirão no ser as lições que os acompanharão para sempre.
O lar é escola
de dignificação humana e a família jamais dará lugar ao egoísmo, de modo que
não irá desaparecer da sociedade terrestre. Ao
contrário do que parece nos tempos atuais, a família não está em decadência.
Está, como os velhos padrões de uma forma geral, em processo de transformação.
O próprio
instinto gregário conduz o ser humano na busca por viver em grupo, e a
convivência entre filhos e pais é recurso psicoterapêutico valioso. Neste
espaço, trabalha-se e supera-se as exigências do ego, dando lugar aos
interesses gerais e superando reminiscências anteriores.
Ser filho é
oportunidade de aprender a ser pai/mãe. Não sabendo exercer obediência e
submissão, dificilmente saberá orientar. Cabe aos pais graves responsabilidades
com relação aos filhos e a estes, da mesma forma, com os pais, devendo aos
últimos afeto e cuidados, independente de o merecerem ou não.
Se ele agride, não revides com violência. Demonstra
a utilidade das tuas forças morais de tal modo, que no conflito em que ele se
debate, nasça-lhe o desejo de possuir a paz que tu desfrutas. (Marcelo Ribeiro)
Os
feixes nervosos, carregados de energia e vitalidade, dão ao jovem a impressão
de poder. A impulsividade pode fazer arrastar-se ao prazer imediato, mas também
pode ser disciplinada através das tarefas dignificantes, evitando-se o ócio e o
relaxamento demorado.
O
diálogo franco é fundamental, dissolvendo de início os desentendimentos, antes
que tomem proporções significativas. Não há assunto que não possa ser abordado
com amor, no lar, sem expor as chagas alheias. Quando essa amizade não for
encontrada em casa, o adolescente buscará fora, muitas vezes em ambiente pouco
saudável.
Recomenda-se, por fim, a procura de tratamento psicológico nos casos em que se
observe:
- isolamento excessivo
(família, amigos, escola);
- alterações constantes e
extremas no humor (entre euforia e depressão);
- agressividade
excessiva;
- dificuldades escolares
sem motivos aparentes;
- dificuldades sexuais (com relação a si mesmo ou na relação com outra
pessoa).
Ao final da Adolescência:
O final
da adolescência tem como característica crucial a aquisição das prerrogativas
do adulto: independência, contribuição criativa para a sociedade,
desenvolvimento de um senso de intimidade que pode conduzir o jovem a
constituir nova família. Entretanto, o amadurecimento psicológico não
necessariamente acompanha as mudanças fisiológicas, de modo que podemos
observar diferenças entre crescimento intelectual e emocional.
Os atavismos sociais e culturais relacionados à forma como se lida com a
personalidade em formação da criança e do adolescente, que podem se exprimir
tais como rigidez ou negligência, imprimem em seu psiquismo insegurança,
temores, desorganização. Estes tenderão a se manifestar
na idade adulta através de comportamentos agressivos ou dependentes, dentre
outros, que escondem conflitos interiores diversos na busca por sentir-se
amado.
Para conquistar o amadurecimento almejado,
adentrando-se nas etapas seguintes da trajetória terrena, é fundamental
enfrentar com amor as dificuldades não superadas da infância, e utilizando-se
de informações novas, ir diluindo-lhe as fixações. Reconhecer-se
como o ser eterno que é e não olvidar jamais as máximas “fazer a outrem o que
gostaria para si mesmo” como trilha segura ao conhecimento de si e do mundo,
que permitirá a definição dos rumos a serem traçados para execução na fase
seguinte.
6-Universo Afetivo
Toda emoção tem um papel a nos ensinar: alegria (nos otimizar); tristeza (nos introspectar); raiva (gerar autonomia); medo (conduzir à prudência); preocupação (planejamento).
O adolescente é um ser que “adora” e “sente”, sujeito a transformações intensas e mais sensível às emoções que em qualquer outra etapa normal do desenvolvimento humano. Na família, deve-se criar o ambiente afetivo propício ao amor, à auto-estima e ao aprendizado das emoções.
Toda emoção tem um papel a nos ensinar: alegria (nos otimizar); tristeza (nos introspectar); raiva (gerar autonomia); medo (conduzir à prudência); preocupação (planejamento).
O adolescente é um ser que “adora” e “sente”, sujeito a transformações intensas e mais sensível às emoções que em qualquer outra etapa normal do desenvolvimento humano. Na família, deve-se criar o ambiente afetivo propício ao amor, à auto-estima e ao aprendizado das emoções.
7-Ingratidão
dos Filhos
A família nos oferece oportunidades de praticar a caridade. Não se trata somente de preocupação com a manutenção material do lar, mas também de aspectos como a prática da tolerância, do perdão, do esquecimento de injúrias e desinteligências. É indispensável o esforço para vencer o egoísmo e o orgulho.
A família nos oferece oportunidades de praticar a caridade. Não se trata somente de preocupação com a manutenção material do lar, mas também de aspectos como a prática da tolerância, do perdão, do esquecimento de injúrias e desinteligências. É indispensável o esforço para vencer o egoísmo e o orgulho.
8-Moral
estranha
Jesus, em Matheus 19:29, cita a necessidade de seus seguidores de abandonarem seus pais para alcançar o reino de Deus. Não se trata de “odiar” ou ter repulsa aos genitores, mas da necessidade do amor desprendido no meio familiar, sabendo-se da justiça das reencarnações e da eternidade dos laços da família espiritual.
Jesus, em Matheus 19:29, cita a necessidade de seus seguidores de abandonarem seus pais para alcançar o reino de Deus. Não se trata de “odiar” ou ter repulsa aos genitores, mas da necessidade do amor desprendido no meio familiar, sabendo-se da justiça das reencarnações e da eternidade dos laços da família espiritual.
Bibliografia:
Allan
Kardec.“O
Evangelho Segundo o Espiritismo”, c. 4, it. 18 a 23, c.14, it. 8 e 9, c.
23;
“O
Livro dos Espíritos”, q. 203 a 217; AME Brasil,
“Saúde
e Espiritismo”, São Paulo, 1998, pp. 395 a 410; Walter
Barcelos.
“Sexo
e Evolução”, FEB, Rio, 1995, c.12, pp.141-142
“Psicologia
Espírita – Conectando Ciência, Saúde e Espiritualidade”; Michelle P. Santos
DIÁLOGO : BASE DE UMA BOA CONVIVÊNCIA
Andréa Botelho – Psicóloga - CRP:04/44.230
O QUE É DIÁLOGO
É
a capacidade de se expressar
É
a capacidade de se fazer entender
É
a arte de se comunicar efetivamente
Existem falhas na comunicação? - Sim
Quando ocorre essas falhas?
Comunicação no nível
BOCA - OUVIDO
Exemplo: Texto cometa Halley
DIFERENÇA DE OUVIR E ESCUTAR
OUVIR
: BOCA OUVIDO OUVIDO
ESCUTAR: BOCA
OUVIDO CÉREBRO * CORAÇÃO
(BÍBLIA: se você não falar a linguagem de quem está te
escutando, você estará falando aos ares).
Razões de muitos conflitos na relação pais e filhos:
Gerações
diferentes = linguagem diferente
Inversão
de papéis – se colocar no lugar do outro, pensar no que é importante para o
outro
Outra razão:
No seio familiar não há máscaras nem disfarces
Na busca de uma boa convivência
Buscar
a INTIMIDADE
Eu
me mostro como sou e aceito o outro como ele é...
Respeito
acima de tudo
Ao
invés de conflito = boa convivência
Autoconhecimento
Somos
nossas figuras parentais, principalmente PAI E MÃE;
Tudo
que escutei, vi, senti, desde a concepção até os 7/9 anos foi alimento para a
minha constituição psíquica (crenças, valores, emoções, padrão de
comportamento).
Portanto:
O
que rejeito no outro é provavelmente uma parte de mim que não aceito
CONFLITO INTERNO
Quando me reconheço, me aceito.
Consequentemente aceito o outro.
Nosso lar é o lugar mais seguro para praticarmos a
intimidade, arrancar as máscaras e sermos verdadeiramente NÓS MESMOS - (Amor
incondicional)
Passos para uma comunicação eficiente:
1.
Pedir permissão
2.
Falar da importância do outro
3.
Dizer o que não está bem, sempre dizendo EU
4.
CONCLUSÃO
O Evangelho: cap. XIV
HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE
HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE
Piedade
Filial
3. O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é uma
consequência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode
amar o próximo sem amar pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais
a seu respeito: o da piedade filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é
preciso acrescentar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o
que implica a obrigação de cumprir para com eles, de um modo mais rigoroso
ainda, tudo o que a caridade manda para com o próximo. Esse dever se estende
naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e mãe, e que têm tanto mais
mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune sempre, de maneira
rigorosa, toda violação a esse mandamento.
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