segunda-feira, 25 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
terça-feira, 12 de julho de 2016
PALESTRA: DIÁLOGO A BASE DA BOA CONVIVENCIA
Nossa Aula: DIÁLOGO - A BASE DA BOA CONVIVENCIA, contou com a presença da Psicóloga Espírita Andréa Botelho, que nos levou a reflexão sobre a importancia do autoconhecimento, do respeito às limitações proprias e do próximo, e da importancia de "ESCUTAR".
Obrigada Andréa, por nos propiciar uma aula tão esclarecedora.
Temos que fortalecer os laços familiares e a comunicação em todas as fases da vida em família. O diálogo é uma ferramenta que abre as portas para uma boa convivência, enquanto o silêncio total nos leva ao egoísmo e a solidão.
A família reúne
pessoas com diversidade de formações e histórias. Há famílias espirituais (com
laços que vão além da brevidade material) e famílias corporais (cujos
vínculos coincidem com a efemeridade da matéria).
Do ponto de vista espiritual, a oportunidade do reencontro familiar pode ser a reprodução de laços de afinidade de muitas encarnações. Por isso Comunicação familiar positiva também resulta em adequada auto-estima em adolescentes, facilitando o seu desenvolvimento.
Em todo núcleo familiar é importante
fortalecermos os afetos.
As
dificuldades de diálogo entre pais e adolescentes são um dos fatores de risco
familiares mais estreitamente relacionadas com o desenvolvimento de problemas
de saúde mental em crianças, tais como a presença de sintomas depressivos,
ansiedade e estresse. Em outros casos, adolescentes podem recorrer a grupos de
amigos que usam substâncias químicas, e tendem a serem isolados ou
conflituosos.
Obrigada Andréa, por nos propiciar uma aula tão esclarecedora.
DIÁLOGO : A BASE PARA A BOA CONVIVENCIA
A harmonia familiar é muito importante para a saúde física,
mental e emocional de todos os membros. O amor é essencial. Mas o dialogo é
fundamental. Falar o que sente, expressar as emoções, colocar para fora as
raivas: discutir a relação faz parte do crescimento e da união da família.
Temos que fortalecer os laços familiares e a comunicação em todas as fases da vida em família. O diálogo é uma ferramenta que abre as portas para uma boa convivência, enquanto o silêncio total nos leva ao egoísmo e a solidão.
"A comunicação é uma coisa natural que surge
espontaneamente quando os pais e as crianças estão em contato constante. Se os
pais são dedicados quase exclusivamente ao trabalho, vendo televisão e outras
distrações, e muito pouco para seus filhos, os adolescentes irão vê-los como
pessoas distantes e buscarão a comunicação com outros parceiros”.
Do ponto de vista espiritual, a oportunidade do reencontro familiar pode ser a reprodução de laços de afinidade de muitas encarnações. Por isso Comunicação familiar positiva também resulta em adequada auto-estima em adolescentes, facilitando o seu desenvolvimento.
Os filhos devem aprender a
respeitar limites e a ter responsabilidades cada vez mais abrangentes. Fica
mais claro entender limites ao se compreender as conseqüências de atitudes e
decisões. Nesta comunicação é necessário dizer o que se sente, sem fantasiar as
situações.
Em “Inteligência Emocional”,
Daniel Goleman recomenda aos pais:
-Aceite que a adolescência é a época em que os filhos se separam dos pais;
-Mostre respeito pelo seu adolescente;
-Proporcione uma comunidade a seu filho;
-Estimule seu filho a decidir sozinho e continue a ser seu preparador emocional.
-Aceite que a adolescência é a época em que os filhos se separam dos pais;
-Mostre respeito pelo seu adolescente;
-Proporcione uma comunidade a seu filho;
-Estimule seu filho a decidir sozinho e continue a ser seu preparador emocional.
Segundo Joanna
de Angelis, o adolescente, tratando-se de espírito
viajor de longas jornadas, traz débitos dos quais muitas vezes não se
desincumbiu conforme o esperado, propondo-se agora ao ressarcimento. Neste
sentido se faz mister a educação. A libertação dos vícios anteriores e a
aquisição de novos valores que os contrabalancem, superando-os, é a tarefa
espiritual desta etapa. Amor, conhecimento e disciplina: eis as ferramentas que
lhes insculpirão no ser as lições que os acompanharão para sempre.
O lar é escola
de dignificação humana e a família jamais dará lugar ao egoísmo, de modo que
não irá desaparecer da sociedade terrestre. Ao
contrário do que parece nos tempos atuais, a família não está em decadência.
Está, como os velhos padrões de uma forma geral, em processo de transformação.
O próprio
instinto gregário conduz o ser humano na busca por viver em grupo, e a
convivência entre filhos e pais é recurso psicoterapêutico valioso. Neste
espaço, trabalha-se e supera-se as exigências do ego, dando lugar aos
interesses gerais e superando reminiscências anteriores.
Ser filho é
oportunidade de aprender a ser pai/mãe. Não sabendo exercer obediência e
submissão, dificilmente saberá orientar. Cabe aos pais graves responsabilidades
com relação aos filhos e a estes, da mesma forma, com os pais, devendo aos
últimos afeto e cuidados, independente de o merecerem ou não.
Se ele agride, não revides com violência. Demonstra
a utilidade das tuas forças morais de tal modo, que no conflito em que ele se
debate, nasça-lhe o desejo de possuir a paz que tu desfrutas. (Marcelo Ribeiro)
Os
feixes nervosos, carregados de energia e vitalidade, dão ao jovem a impressão
de poder. A impulsividade pode fazer arrastar-se ao prazer imediato, mas também
pode ser disciplinada através das tarefas dignificantes, evitando-se o ócio e o
relaxamento demorado.
O
diálogo franco é fundamental, dissolvendo de início os desentendimentos, antes
que tomem proporções significativas. Não há assunto que não possa ser abordado
com amor, no lar, sem expor as chagas alheias. Quando essa amizade não for
encontrada em casa, o adolescente buscará fora, muitas vezes em ambiente pouco
saudável.
Recomenda-se, por fim, a procura de tratamento psicológico nos casos em que se
observe:
- isolamento excessivo
(família, amigos, escola);
- alterações constantes e
extremas no humor (entre euforia e depressão);
- agressividade
excessiva;
- dificuldades escolares
sem motivos aparentes;
- dificuldades sexuais (com relação a si mesmo ou na relação com outra
pessoa).
Ao final da Adolescência:
O final
da adolescência tem como característica crucial a aquisição das prerrogativas
do adulto: independência, contribuição criativa para a sociedade,
desenvolvimento de um senso de intimidade que pode conduzir o jovem a
constituir nova família. Entretanto, o amadurecimento psicológico não
necessariamente acompanha as mudanças fisiológicas, de modo que podemos
observar diferenças entre crescimento intelectual e emocional.
Os atavismos sociais e culturais relacionados à forma como se lida com a
personalidade em formação da criança e do adolescente, que podem se exprimir
tais como rigidez ou negligência, imprimem em seu psiquismo insegurança,
temores, desorganização. Estes tenderão a se manifestar
na idade adulta através de comportamentos agressivos ou dependentes, dentre
outros, que escondem conflitos interiores diversos na busca por sentir-se
amado.
Para conquistar o amadurecimento almejado,
adentrando-se nas etapas seguintes da trajetória terrena, é fundamental
enfrentar com amor as dificuldades não superadas da infância, e utilizando-se
de informações novas, ir diluindo-lhe as fixações. Reconhecer-se
como o ser eterno que é e não olvidar jamais as máximas “fazer a outrem o que
gostaria para si mesmo” como trilha segura ao conhecimento de si e do mundo,
que permitirá a definição dos rumos a serem traçados para execução na fase
seguinte.
6-Universo Afetivo
Toda emoção tem um papel a nos ensinar: alegria (nos otimizar); tristeza (nos introspectar); raiva (gerar autonomia); medo (conduzir à prudência); preocupação (planejamento).
O adolescente é um ser que “adora” e “sente”, sujeito a transformações intensas e mais sensível às emoções que em qualquer outra etapa normal do desenvolvimento humano. Na família, deve-se criar o ambiente afetivo propício ao amor, à auto-estima e ao aprendizado das emoções.
Toda emoção tem um papel a nos ensinar: alegria (nos otimizar); tristeza (nos introspectar); raiva (gerar autonomia); medo (conduzir à prudência); preocupação (planejamento).
O adolescente é um ser que “adora” e “sente”, sujeito a transformações intensas e mais sensível às emoções que em qualquer outra etapa normal do desenvolvimento humano. Na família, deve-se criar o ambiente afetivo propício ao amor, à auto-estima e ao aprendizado das emoções.
7-Ingratidão
dos Filhos
A família nos oferece oportunidades de praticar a caridade. Não se trata somente de preocupação com a manutenção material do lar, mas também de aspectos como a prática da tolerância, do perdão, do esquecimento de injúrias e desinteligências. É indispensável o esforço para vencer o egoísmo e o orgulho.
A família nos oferece oportunidades de praticar a caridade. Não se trata somente de preocupação com a manutenção material do lar, mas também de aspectos como a prática da tolerância, do perdão, do esquecimento de injúrias e desinteligências. É indispensável o esforço para vencer o egoísmo e o orgulho.
8-Moral
estranha
Jesus, em Matheus 19:29, cita a necessidade de seus seguidores de abandonarem seus pais para alcançar o reino de Deus. Não se trata de “odiar” ou ter repulsa aos genitores, mas da necessidade do amor desprendido no meio familiar, sabendo-se da justiça das reencarnações e da eternidade dos laços da família espiritual.
Jesus, em Matheus 19:29, cita a necessidade de seus seguidores de abandonarem seus pais para alcançar o reino de Deus. Não se trata de “odiar” ou ter repulsa aos genitores, mas da necessidade do amor desprendido no meio familiar, sabendo-se da justiça das reencarnações e da eternidade dos laços da família espiritual.
Bibliografia:
Allan
Kardec.“O
Evangelho Segundo o Espiritismo”, c. 4, it. 18 a 23, c.14, it. 8 e 9, c.
23;
“O
Livro dos Espíritos”, q. 203 a 217; AME Brasil,
“Saúde
e Espiritismo”, São Paulo, 1998, pp. 395 a 410; Walter
Barcelos.
“Sexo
e Evolução”, FEB, Rio, 1995, c.12, pp.141-142
“Psicologia
Espírita – Conectando Ciência, Saúde e Espiritualidade”; Michelle P. Santos
DIÁLOGO : BASE DE UMA BOA CONVIVÊNCIA
Andréa Botelho – Psicóloga - CRP:04/44.230
O QUE É DIÁLOGO
É
a capacidade de se expressar
É
a capacidade de se fazer entender
É
a arte de se comunicar efetivamente
Existem falhas na comunicação? - Sim
Quando ocorre essas falhas?
Comunicação no nível
BOCA - OUVIDO
Exemplo: Texto cometa Halley
DIFERENÇA DE OUVIR E ESCUTAR
OUVIR
: BOCA OUVIDO OUVIDO
ESCUTAR: BOCA
OUVIDO CÉREBRO * CORAÇÃO
(BÍBLIA: se você não falar a linguagem de quem está te
escutando, você estará falando aos ares).
Razões de muitos conflitos na relação pais e filhos:
Gerações
diferentes = linguagem diferente
Inversão
de papéis – se colocar no lugar do outro, pensar no que é importante para o
outro
Outra razão:
No seio familiar não há máscaras nem disfarces
Na busca de uma boa convivência
Buscar
a INTIMIDADE
Eu
me mostro como sou e aceito o outro como ele é...
Respeito
acima de tudo
Ao
invés de conflito = boa convivência
Autoconhecimento
Somos
nossas figuras parentais, principalmente PAI E MÃE;
Tudo
que escutei, vi, senti, desde a concepção até os 7/9 anos foi alimento para a
minha constituição psíquica (crenças, valores, emoções, padrão de
comportamento).
Portanto:
O
que rejeito no outro é provavelmente uma parte de mim que não aceito
CONFLITO INTERNO
Quando me reconheço, me aceito.
Consequentemente aceito o outro.
Nosso lar é o lugar mais seguro para praticarmos a
intimidade, arrancar as máscaras e sermos verdadeiramente NÓS MESMOS - (Amor
incondicional)
Passos para uma comunicação eficiente:
1.
Pedir permissão
2.
Falar da importância do outro
3.
Dizer o que não está bem, sempre dizendo EU
4.
CONCLUSÃO
O Evangelho: cap. XIV
HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE
HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE
Piedade
Filial
3. O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é uma
consequência da lei geral de caridade e de amor ao próximo, porque não se pode
amar o próximo sem amar pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais
a seu respeito: o da piedade filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é
preciso acrescentar o respeito, as atenções, a submissão e a condescendência, o
que implica a obrigação de cumprir para com eles, de um modo mais rigoroso
ainda, tudo o que a caridade manda para com o próximo. Esse dever se estende
naturalmente às pessoas que estão no lugar de pai e mãe, e que têm tanto mais
mérito quanto seu devotamento é menos obrigatório. Deus pune sempre, de maneira
rigorosa, toda violação a esse mandamento.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
domingo, 10 de julho de 2016
DIÁLOGO - A BASE DA BOA CONVIVENCIA
NESTA SEGUNDA, PARA A MOCIDADE ESTAREMOS COM A PRESENÇA DA PSICÓLOGA ESPÍRITA ANDREA BOTELHO QUE NOS FALARÁ SOBRE UM TEMA DE IMENSA IMPORTANCIA NO AMBITO FAMILIAR E NO COTIDIANO.
VENHA!!
quinta-feira, 7 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016
AULA SOBRE SUICIDIO E EUTANÁSIA - MEJUC
"A eutanásia no Brasil é crime, e a distanasia é considerado crime?", "No ponto de vista espiritual entre eutanásia e suicidio, qual têm consequências mais graves para o espírito?"
Essas foram algumas das questões respondidas pelo Dr. Rodolfo Gadia, na aula sobre "Eutanásia e Suicidio".
Dr. Rodolfo, médico Oncologista, Espírita, através de simulações com os alunos, nos deu uma aula esclarecedora e cheia de informações importantes.
"Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirar do cativeiro da terra, quando o julgue oportuno" - Evangelho segundo o Espiritismo
A eutanásia apresenta várias modalidades. Na classificação mais conhecida, temos: eutanásia eugênica, eutanásia passiva ou involuntária (não consentida pelo paciente), eutanásia ativa ou voluntária (consentida), distanásia, ortotanásia e mistanásia.
A eutanásia ativa (voluntária) ou consentida é aquela em que o paciente pede para morrer ou quando lhe é sugerida a aplicação da medida extrema e ele concorda.
A distanásia tem origem nos termos gregos dis (mau) e thanatus (morte), “morte ruim” ou “morte má”. Consiste no abuso da prática do prolongamento da vida do paciente, por meios artificiais, o que torna a morte lenta e dolorosa, agravando, assim, os seus sofrimentos. O mesmo que obstinação terapêutica ou futilidade médica. Sob o ponto de vista ético, é tão censurável a prática da eutanásia comum quanto a prática da distanásia.
A ortotanásia (orto: certo; thanatus: morte; também do grego, significando a “morte no tempo certo”) consiste em se deixar o paciente experimentar a “morte natural”, assim entendida, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina, a morte digna, em que o paciente continua recebendo todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, garantindo-lhe assistência que vise ao conforto físico, psíquico, social e espiritual, procedimento este que está em harmonia com a carta de princípios preconizada pela AME-Brasil – Associação Médico-Espírita do Brasil.
A mistanásia ocorre quando pessoas excluídas da cidadania desencarnam antes da hora, em virtude do abandono social e da miserabilidade a que são relegadas, pelo Estado e pela própria sociedade.
A Constituição Federal Brasileira, em seu art. 5o, protege a vida como sendo um bem inviolável. Do ponto de vista doutrinário-jurídico, a vida é um bem indisponível, um bem coletivo. Sob essa ótica, portanto, nem o homem nem a mulher podem ser considerados como donos absolutos do corpo. A vida não é um contrato que podemos rescindir unilateralmente. Esse entendimento encontra ressonância nos postulados da Doutrina Espírita. De fato, somos meros depositários do corpo físico, que é o primeiro empréstimo que Deus nos concede para o nosso progresso moral e intelectual, do qual deveremos prestar contas, quando retornarmos à pátria espiritual, pelo bom ou mau uso que fizemos dele. Se o homem não é capaz de criar a vida, também não tem o direito de extingui-la.
A legislação penal brasileira considera homicídio a eutanásia sem o consentimento do enfermo (eutanásia passiva), da mesma forma que considera auxílio ao suicídio a eutanásia com o consentimento do doente (eutanásia ativa). O consentimento do paciente, nestes casos, segundo alguns especialistas, tem escasso valor psicológico, devido ao grande estado de sofrimento e fragilidade em que se encontra o enfermo.
De acordo com o Código de Ética da profissão, o médico não pode contribuir, direta ou indiretamente, para apressar a morte do doente. Afinal, ele formou-se para salvar vidas e não para destruí-las!
Curiosidades:
*Países que permitem a EUTANASIA: Holanda, Suíça, Bélgica, Estados Unidos (somete em: Whashington, Oregon, Vermont, New México e Montana), Canadá (somente em Quebec).
*No Brasil a Eutanásia é proibida, consttuindo crime de homicídio simples, no artigo121 e 29.
SUICÍDIO
Essas foram algumas das questões respondidas pelo Dr. Rodolfo Gadia, na aula sobre "Eutanásia e Suicidio".
Dr. Rodolfo, médico Oncologista, Espírita, através de simulações com os alunos, nos deu uma aula esclarecedora e cheia de informações importantes.
"Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirar do cativeiro da terra, quando o julgue oportuno" - Evangelho segundo o Espiritismo
EUTANÁSIA,
DISTANÁSIA, ORTOTANÁSIA E MISTANÁSIA
O ESPIRITISMO PASSO A PASSO COM KARDEC - Christiano Torchi
Eutanásia vem do
grego, eu (bem), thanatos (morte), isto é, morte “boa”, morte “suave”, que de
suave não tem nada, como se verá adiante. Significa antecipar a morte, por
motivos piedosos, por compaixão do enfermo em estado desesperador ou
“terminal”.O ESPIRITISMO PASSO A PASSO COM KARDEC - Christiano Torchi
A eutanásia apresenta várias modalidades. Na classificação mais conhecida, temos: eutanásia eugênica, eutanásia passiva ou involuntária (não consentida pelo paciente), eutanásia ativa ou voluntária (consentida), distanásia, ortotanásia e mistanásia.
A eutanásia ativa (voluntária) ou consentida é aquela em que o paciente pede para morrer ou quando lhe é sugerida a aplicação da medida extrema e ele concorda.
A distanásia tem origem nos termos gregos dis (mau) e thanatus (morte), “morte ruim” ou “morte má”. Consiste no abuso da prática do prolongamento da vida do paciente, por meios artificiais, o que torna a morte lenta e dolorosa, agravando, assim, os seus sofrimentos. O mesmo que obstinação terapêutica ou futilidade médica. Sob o ponto de vista ético, é tão censurável a prática da eutanásia comum quanto a prática da distanásia.
A ortotanásia (orto: certo; thanatus: morte; também do grego, significando a “morte no tempo certo”) consiste em se deixar o paciente experimentar a “morte natural”, assim entendida, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina, a morte digna, em que o paciente continua recebendo todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, garantindo-lhe assistência que vise ao conforto físico, psíquico, social e espiritual, procedimento este que está em harmonia com a carta de princípios preconizada pela AME-Brasil – Associação Médico-Espírita do Brasil.
A mistanásia ocorre quando pessoas excluídas da cidadania desencarnam antes da hora, em virtude do abandono social e da miserabilidade a que são relegadas, pelo Estado e pela própria sociedade.
A Constituição Federal Brasileira, em seu art. 5o, protege a vida como sendo um bem inviolável. Do ponto de vista doutrinário-jurídico, a vida é um bem indisponível, um bem coletivo. Sob essa ótica, portanto, nem o homem nem a mulher podem ser considerados como donos absolutos do corpo. A vida não é um contrato que podemos rescindir unilateralmente. Esse entendimento encontra ressonância nos postulados da Doutrina Espírita. De fato, somos meros depositários do corpo físico, que é o primeiro empréstimo que Deus nos concede para o nosso progresso moral e intelectual, do qual deveremos prestar contas, quando retornarmos à pátria espiritual, pelo bom ou mau uso que fizemos dele. Se o homem não é capaz de criar a vida, também não tem o direito de extingui-la.
A legislação penal brasileira considera homicídio a eutanásia sem o consentimento do enfermo (eutanásia passiva), da mesma forma que considera auxílio ao suicídio a eutanásia com o consentimento do doente (eutanásia ativa). O consentimento do paciente, nestes casos, segundo alguns especialistas, tem escasso valor psicológico, devido ao grande estado de sofrimento e fragilidade em que se encontra o enfermo.
De acordo com o Código de Ética da profissão, o médico não pode contribuir, direta ou indiretamente, para apressar a morte do doente. Afinal, ele formou-se para salvar vidas e não para destruí-las!
Curiosidades:
*Países que permitem a EUTANASIA: Holanda, Suíça, Bélgica, Estados Unidos (somete em: Whashington, Oregon, Vermont, New México e Montana), Canadá (somente em Quebec).
*No Brasil a Eutanásia é proibida, consttuindo crime de homicídio simples, no artigo121 e 29.
SUICÍDIO
O suicídio é o ato de um indivíduo, deliberadamente, encurtar a
própria vida. Suicídios acometem pessoas em todas as camadas sociais e por
diversos motivos, desde depressão, problemas financeiros, amores não
correspondidos e por ai vai.
Mas como vamos olhar o tema pela visão espírita vamos analisar
primeiramente o que nos diz o livro dos espíritos nas perguntas 943 e 944:
943. Donde nasce o desgosto da vida,
que, sem motivos plausíveis, se apodera de
certos indivíduos?
certos indivíduos?
“Efeito da ociosidade, da falta de fé e,
também, da saciedade.” “Para aquele que usa de suas faculdades com fim
útil e de acordo com as
suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação,quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”
944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação,quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”
944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
“Não; só a Deus assiste esse direito. O
suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”
Vemos que segundo os espíritos a causa principal do suicídio é a
ociosidade espiritual. mas o que seria isso? A pessoa que não vê objetivos na
vida e nem se sente estimulada à buscar qualquer ocupação útil. Claro que isso
não é unica causa, porém buscamos explorar os principais motivos antes a fim de
estudarmos juntos os aspectos de problema de grande consequência para o ser.
Alguns dão fim a vida a fim de fugir dos diversos problemas
causados pela vida, talvez se encontrando em situações difíceis esses espíritos
buscam na morte a fuga de tamanhos sofrimentos. Kardec também busca resposta à
essa indagação:
946. E do suicídio cujo fim é fugir,
aquele que o comete, às misérias e às decepções
deste mundo?
“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso,
ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.”
deste mundo?
“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso,
ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.”
O suicídio indireto
Chama-se suicídio indireto, o ato de um ser fazer a si mesmo um
mal consciente que pode lhe levar à doenças e inclusive ao óbito. Um exemplo é
o ato de fumar. Todos atualmente sabem o mal que faz fumar cigarros e quem o
faz tem a culpa equivalente a de um suicida comum. Um outro exemplo é o de
André Luiz, na obra Nosso Lar de Chico Xavier. Nela André Luiz é acusado de
suicida pois sua morte foi devido à excessos alimentares tais que seu fígado
perispiritual ficou com a marca deste desequilíbrio. Existem Outros mais tipos
de suicídios indiretos, que não são o ato de matar-se de imediato e
propositadamente, mas sim de fazer algo que possa lhe trazer malefícios
energéticos capazes de comprometer-lhe a organização física e perispiritual.
O que acontece com o espírito
suicida?
Como sabemos no espiritismo cada caso é um caso e existem inúmeros
fatores que podem levar à uma conclusão diferente para cada situação
específica. Listarei aqui algumas das possibilidades não sendo elas todas as
possíveis mas as mais comumente contadas em literaturas espíritas e em reuniões
mediúnicas.
Ao se suicidar um espírito abaixa seu campo vibracional
automaticamente devido ao crime cometido contra a própria vida. Isso leva à
todo tipo de sensações de níveis mais baixos podendo causar no espírito
incríveis sentimentos de culpa, já que no mundo espiritual a consciência do ser
tem voz muito mais ativa que no mundo corporal o suicida pode sofrer por muitos
anos de uma culpa que corrói o seu psiquismo levando à beira da loucura
espiritual.
Também existem casos desses espíritos ficarem de
tal forma tão fora de si que acabam sendo presas fáceis dos vampiros
energéticos. espíritos sombrios que aproveitam-se de espíritos errantes em
sofrimento para sugar-lhe as energias residuais pós-desencarne (vide a obra
Nosso Lar de André Luiz).
Há também um lugar chamado vale dos suicidas, onde energeticamente
os espíritos que cometessem tal ato se atraíam mutuamente. A médium Yvonne
Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas.
Existem notícias em reuniões mediúnicas que o grupo de espíritos responsáveis
pelo resgate neste campo espiritual chamados de Legião dos Servos de
Maria. Atualmente correm notícias confirmadas em algumas reuniões mediúnicas de
que o vale fora desfeito devido às reurbanizações espirituais (um tipo de
limpeza energética que começa a ser feita lentamente nas regiões espirituais
próximas à crosta devido à chegada do momento de elevação do planeta Terra para
um mundo de regeneração). Sendo confirmado ou não sabe-se que ainda existem
várias regiões no umbral onde espíritos em sofrimento, inclusive suicidas se
reúnem devido à simpatia de pensamentos.
Ao reencarnar muitos suicidas vem com o órgão que foi atacado pelo
suicídio indireto marcado, isso explica muitos defeitos congênitos. Podem ser
espíritos que em vidas anteriores cometeram algum tipo de excesso que lhes
causou uma marca perispiritual de tanta profundidade que ainda em outra vida os
efeitos desta ação são percebidos em forma de distúrbios de saúde
apresentados desde a infância.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
sábado, 2 de julho de 2016
Ciclo de Palestra Mocidade - "Eutanásia / Suicídio Direto"
Somente para a turma de Mocidade, apresentaremos a palestra: "Eutanásia e Suicidio direto" pelo Dr. Rodolfo Gadia, Espírita, Médico oncologista nos contará o que é lidar com a fase terminal das doenças onde muitos desejam abreviar a vidas na tentativa de impedir o sofrimento do doente sem ter a noção das consequências espirituais.
Nos falará também sobre o suicídio direto, qual conforme algumas pesquisas, a fase da adolescência está na estatística de numero de casos mais comuns entre jovens.
Venha participar!!!
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